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Economia

- Publicada em 23 de Outubro de 2018 às 14:19

Bolsas da Europa fecham em queda; Stoxx-600 tem menor nível desde fim de 2016

Agência Estado
Tensões geopolíticas e a decisão da Comissão Europeia de pedir que a Itália reforme seu orçamento do próximo ano fiscal levaram o índice pan-europeu Stoxx-600 a registrar queda de 1,58% no pregão desta terça-feira (23), aos 354,06 pontos, no menor nível desde dezembro de 2016, ao passo que as praças europeias fecharam em queda.
Tensões geopolíticas e a decisão da Comissão Europeia de pedir que a Itália reforme seu orçamento do próximo ano fiscal levaram o índice pan-europeu Stoxx-600 a registrar queda de 1,58% no pregão desta terça-feira (23), aos 354,06 pontos, no menor nível desde dezembro de 2016, ao passo que as praças europeias fecharam em queda.
O vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, confirmou nesta terça-feira que o órgão Executivo pediu que a Itália reformule a sua proposta orçamentária para 2019 e a apresente em, no máximo, três semanas. Segundo ele, é a primeira vez que uma solicitação desse tipo é feita a um país da zona do euro, "mas não vemos alternativa".
Em meio à decisão, o vice-primeiro-ministro da Itália e líder do Movimento 5 Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, afirmou em sua conta no Facebook que o país vai "continuar a dizer à Comissão Europeia o que queremos fazer, com respeito", além de defender que "nós certamente não poderíamos continuar com as políticas deles". Mais cedo, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, afirmou que não há alternativa à proposta orçamentária de seu governo para o próximo ano fiscal.
Mesmo antes da confirmação de que o orçamento não seria aceito pela União Europeia (UE), o mau humor imperava, diante das perdas generalizadas na Ásia em meio a preocupações com a desaceleração da economia da China.
Também pesam as tensões geopolíticas em relação à Arábia Saudita após a morte do jornalista Jamal Khashoggi.
Ainda que as investigações sobre sua morte em parte ofusquem a conferência de investimentos que ocorre no reino, a declaração do ministro de Energia saudita, Khalid Al-Falih, feita no evento, levou os contratos futuros de petróleo a acelerarem perdas e apresentarem forte queda. Ele garantiu que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados vão "atender a qualquer demanda que se materialize".
Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 apresentou queda de 1,24%, aos 6.955,21 pontos, com destaque para a queda da Glencore, de 3,51%, enquanto a BP recuou 3,20%. Em Frankfurt, o DAX caiu 2,17%, aos 11.274,28 pontos, ao passo que o CAC 40, de Paris, registrou queda de 1,69%, aos 4.967,69 pontos. Já o FTSE MIB, de Milão, recuou 0,86%, para 19.802,47 pontos, e o Ibex 35, de Madri, cedeu 0,91%, para 8.726,10 pontos. O PSI 20, de Lisboa, caiu 1,72%, aos 4.932,55 pontos.
Entre os indicadores, a Comissão Europeia divulgou dados preliminares segundo os quais o índice de confiança do consumidor da zona do euro subiu de -2,9 em setembro para -2,7% em outubro, abaixo da previsão de analistas (-2,6).
Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da Alemanha subiu 0,5% em setembro ante agosto e registrou alta de 3,2% na comparação anual, segundo dados da agência de estatísticas do país, a Destatis.
Os resultados superaram as expectativas de analistas, que previam alta mensal do PPI de 0,4% e ganho anual de 2,5%. Sem os custos de energia, o PPI alemão ficou estável em setembro e cresceu 1,6% no ano.
 
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