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Economia

- Publicada em 23 de Outubro de 2018 às 10:31

Dólar sobe e se ajusta ao exterior ante moedas emergentes com cautela

Agência Estado
O dólar opera em alta desde a abertura do mercado local, mas o ajuste é limitado por enquanto ao patamar dos R$ 3,70, após o recuo na segunda-feira (22), para R$ 3,6879 no balcão - menor valor de encerramento desde 17 de outubro (a R$ 3,6852).
O dólar opera em alta desde a abertura do mercado local, mas o ajuste é limitado por enquanto ao patamar dos R$ 3,70, após o recuo na segunda-feira (22), para R$ 3,6879 no balcão - menor valor de encerramento desde 17 de outubro (a R$ 3,6852).
O ajuste desta terça-feira (23), está em linha com a valorização da divisa americana frente às principais moedas emergentes e ligadas a commodities no exterior em meio à aversão ao risco entre investidores.
Às 9h59min, o dólar à vista subia 0,41%, a R$ 3,7030. O dólar futuro de dezembro estava em alta de 0,42%, a R$ 3,7050. A rolagem do vencimento de swap cambial de dezembro está no radar e costuma ser anunciada nos últimos dias de cada mês, o que pode ocorrer na próxima terça ou quarta-feira.
Lá fora, os principais indutores da demanda são as preocupações em relação ao impacto da desaceleração da China sobre a economia mundial e mercados emergentes, o déficit orçamentário da Itália, as dificuldades do Reino Unido em fechar acordo sobre sua saída da União Europeia, prevista para ocorrer em março de 2019, e com um eventual isolamento da Arábia Saudita após o assassinato de um jornalista Jamal Khashoggi no consulado saudita em Istambul em 2 de outubro.
Internamente, além de pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo sobre intenções de votos para presidente que será divulgada no Jornal Nacional, da TV Globo, nesta terça à noite, está no radar a possibilidade comentada nas mesas de operações de que o Banco Central pode vir a fazer rolagem apenas parcial do vencimento de dezembro (cerca de US$ 12,22 bilhões), em razão da queda acumulada de quase 9% pelo dólar à vista em 11 de 15 sessões deste mês.
No começo da sessão, os agentes de câmbio apenas monitoraram o impacto de baixa pontual do IPCA-15 de outubro sobre as taxas de juros futuras, que já passaram a oscilar com viés de alta em linha com o dólar.
Em setembro, o avanço foi bem menor, de 0,09%. Com o resultado anunciado nesta terça, o IPCA-15 acumula um aumento de 3,83% no ano e de 4,53% em 12 meses, levemente acima do centro da meta de inflação deste ano, de 4,5%.
 
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