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Economia

- Publicada em 23 de Outubro de 2018 às 01:00

Bolsa sobe 1,63% e dólar cai para R$ 3,6879

Ações listadas no Ibovespa aumentaram, apesar da queda nos mercados dos Estados Unidos e da Europa

Ações listadas no Ibovespa aumentaram, apesar da queda nos mercados dos Estados Unidos e da Europa


/NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O Índice Bovespa foi impulsionado pelo otimismo do investidor com o cenário eleitoral doméstico e oscilou em alta durante todo o pregão de ontem. O índice terminou o dia aos 85.596 pontos, com ganho de 1,63%. Os negócios com ações na B3 somaram R$ 11,754 bilhões, volume abaixo da média de outubro.
O Índice Bovespa foi impulsionado pelo otimismo do investidor com o cenário eleitoral doméstico e oscilou em alta durante todo o pregão de ontem. O índice terminou o dia aos 85.596 pontos, com ganho de 1,63%. Os negócios com ações na B3 somaram R$ 11,754 bilhões, volume abaixo da média de outubro.
A percepção de consolidação da liderança de Jair Bolsonaro (PSL) na preferência do eleitor na eleição presidencial foi um dos principais fatores apresentados por analistas para justificar a alta das ações, mesmo em um dia de queda de bolsas em Nova Iorque e na Europa. A aposta no avanço de uma agenda liberal e reformista voltou a estimular a compra de papéis do chamado "kit eleições", como Petrobras ON e PN, que avançaram 2,70% e 2,35%.
O aceno da China com um pacote de estímulos para a economia e para as bolsas locais também foi fator importante para impulsionar a bolsa brasileira. As bolsas chinesas fecharam o pregão com altas robustas. As promessas de incentivo econômico na China favoreceram as ações de empresas de mineração e siderurgia pelo mundo, incluindo a brasileira Vale, que subiu 3,25%.
Com o resultado desta segunda, o Ibovespa passa a contabilizar ganho de 7,88% em outubro. O que chama a atenção dos profissionais do mercado é que o rali tem sido sustentado principalmente por investidores institucionais locais.
O dólar fechou o primeiro pregão da semana que antecede o segundo turno em queda de 0,73%, a R$ 3,6879. Dos 15 pregões de outubro, a moeda americana já recuou em 11, com os investidores animados com a possível vitória de Jair Bolsonaro (PSL), que vem sendo confirmada pelas pesquisas recentes, e a expectativa de que o capitão reformado do Exército avance com a agenda de reformas. Ontem, o noticiário doméstico foi fraco e também repercutiu positivamente nas mesas de operação o anúncio de medidas da China para estimular o consumo. Mas dúvidas sobre o que o Banco Central pode fazer no mercado de câmbio após as eleições têm provocado cautela no mercado.
A seis dias da eleição, e com as novas pesquisas e sondagens de instituições financeiras confirmando a vantagem de Bolsonaro, não há justificativa sólida para reverter as posições atuais, ressaltam operadores. Por isso, o real foi uma das poucas moedas de emergentes - junto com as divisas da Argentina, África do Sul e Rússia - a ganhar valor ante o dólar em uma lista de 33 países.
O fato de a moeda americana ter caído muito rápido vem alimentando especulações no mercado sobre o que o Banco Central pode anunciar após as eleições. Desde a semana passada, uma das medidas que as mesas vêm comentando seria a interrupção da rolagem total dos swap, na medida em que o estoque deste papéis aumentou US$ 45 bilhões por conta da estratégia do BC de conter a alta rápida do dólar nos períodos de maior estresse antes da eleição. Na segunda-feira (29) ou terça (30), o BC deve anunciar o que fará com a rolagem dos contratos que vencem em dezembro. Até agora, a instituição vem fazendo a rolagem integral dos papéis de cada vencimento.
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