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Economia

- Publicada em 20 de Outubro de 2018 às 10:22

Ministério do Trabalho interdita frigorífico da Marfrig em Bagé

Laudo técnico apontou risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores

Laudo técnico apontou risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores


MPT/DIVULGAÇÃO/JC
Uma força-tarefa liderada pelo Ministério do Trabalho (MT) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) interditou nesta sexta-feira (19) o frigorífico da Marfrig, em Bagé, na região da Campanha. O MPT emitiu um laudo técnico de 68 páginas, em que aponta “condição de risco grave e iminente à saúde e à integridade física dos trabalhadores”. A ação é resultado da 51ª operação da força-tarefa dos frigoríficos gaúchos, realizada desde 2014. Esta fase marcou o retorno do MT ao grupo operacional.
Uma força-tarefa liderada pelo Ministério do Trabalho (MT) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) interditou nesta sexta-feira (19) o frigorífico da Marfrig, em Bagé, na região da Campanha. O MPT emitiu um laudo técnico de 68 páginas, em que aponta “condição de risco grave e iminente à saúde e à integridade física dos trabalhadores”. A ação é resultado da 51ª operação da força-tarefa dos frigoríficos gaúchos, realizada desde 2014. Esta fase marcou o retorno do MT ao grupo operacional.
Foram suspensas a utilização de diversas máquinas, setores e serviços, como salas de abate e de instalações elétricas. As irregularidades detectadas pelo MPT incluem o atordoamento de animais, abate, desossa e resfriamento. Também foram registrados problemas no acesso à planta, no fornecimento de água potável aos empregados, concessão e gozo de pausas, instalações sanitárias e subnotificações de acidente de trabalho e violação à estabilidade acidentária.
O local já havia sido interditado pelo Ministério do Trabalho em 2015, também devido à constatação de situação de risco à saúde e à integridade física dos trabalhadores. A planta da Marfrig em Bagé abate, diariamente, 680 cabeças de gado e tem 890 empregados, que trabalham em turno único, de segunda a sexta-feira.
Procurada, a Marfrig garantiu que aplica normas rígidas de segurança, zela pelo bem estar dos funcionários e está "adotando todas as medidas necessárias apontadas para a unidade de Bagé".
Depois da vistoria, a empresa recebeu um prazo de 30 dias para manifestar interesse em firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC). O documento inclui o cálculo de multa pelo descumprimento de TAC anterior, firmado em 2016.
A operação desta sexta foi a 51ª ação da força-tarefa estadual dos frigoríficos, que atua desde 2014, que tem realizado inspeções nas plantas de todas as regiões do estado. Até o momento, de acordo com o MPT, cerca de 41 mil empregados foram beneficiados em todo o estado e interdições de máquinas e atividades paralisaram 16 plantas.
Confira a íntegra do posicionamento da empresa:
“A Marfrig informa que aplica rígidas normas de segurança no ambiente de trabalho, além de zelar pelo bem-estar de seus funcionários e pela constante manutenção do espaço fabril de todas as suas unidades. Nesse sentido, a companhia está adotando todas as medidas necessárias apontadas para a Unidade de Bagé e dando todo suporte as autoridades”.
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