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Economia

- Publicada em 19 de Outubro de 2018 às 15:28

Bolsas da Europa fecham sem sinal único, de olho em Itália e empresas

Agência Estado
As bolsas europeias tiveram uma sessão volátil nesta sexta-feira. A questão do orçamento da Itália pressionou os mercados nas primeiras horas, mas uma declaração conciliatória da União Europeia acalmou o quadro, mais para o fim do pregão. Além disso, notícias corporativas estiveram no radar dos investidores, entre eles um sinal negativo de uma montadora, que prejudicou papéis do setor.
As bolsas europeias tiveram uma sessão volátil nesta sexta-feira. A questão do orçamento da Itália pressionou os mercados nas primeiras horas, mas uma declaração conciliatória da União Europeia acalmou o quadro, mais para o fim do pregão. Além disso, notícias corporativas estiveram no radar dos investidores, entre eles um sinal negativo de uma montadora, que prejudicou papéis do setor.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,12%, em 361,24 pontos, mas na semana avançou 0,64%.
A intenção do governo italiano de estabelecer déficit de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em seu próximo orçamento continuou a chamar a atenção. As primeiras reações da União Europeia foram de críticas, enquanto investidores e analistas ponderam sobre o risco de piora no quadro fiscal no país e de rebaixamentos do rating por agências de crédito. Nas primeiras horas do dia, o assunto impôs um tom de cautela nos negócios.
Mais para o fim do pregão, contudo, um sinal da UE ajudou a melhorar o quadro. Comissário para Orçamento do bloco, Pierre Moscovici afirmou que não haverá interferência nas políticas econômicas da Itália e que é possível resolver as diferenças entre as partes por meio do diálogo. Após a declaração conciliadora a bolsa de Milão se fortaleceu, passando a oscilar perto da estabilidade.
Em Frankfurt e Paris, porém, ações de montadoras e fabricantes de autopeças ficaram pressionadas, após a alemã Daimler emitir um alerta de lucro, o segundo neste ano. A fabricante de pneus Michelin fez recentemente alerta semelhante, alimentando preocupações com o setor, em meio a tensões comerciais com os Estados Unidos.
Na bolsa de Londres, o índice FTSE-100 fechou em alta de 0,32%, em 7.049,80 pontos, e na semana teve ganho de 0,77%. O setor de energia se saiu bem, em jornada de ganhos para o cobre e o petróleo: Frontera Resources subiu 7,19% e BP, 0,54%. Entre os bancos, Lloyds caiu 1,51% e Barclays teve queda de 0,96%.
Em Frankfurt, o índice DAX teve queda de 0,31%, a 11.553,83 pontos, e na semana subiu 0,26%. Daimler teve baixa de 1,95%, Porsche caiu 1,61% e Daimler cedeu 1,95%, no setor automotivo. Lufthansa também teve jornada negativa, em queda de 6,02%, em meio a notícias de que a companhia aérea estuda opções para seu serviço de catering, que poderia incluir a venda dele, o que foi criticado pelo sindicato de trabalhadores da empresa.
Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou com baixa de 0,63%, em 5.084,66 pontos, e na semana recuou 0,22%. Peugeot caiu 2,51% e Renault recuou 3,09%, enquanto Crédit Agricole teve queda de 1,95%. A petroleira Total subiu 0,06%.
Em Milão, o índice FTSE-MIB fechou em queda de 0,04%, em 19.080,16 pontos, e na semana recuou 0,91%. No setor bancário italiano, Banca Carige caiu 3,77%, BPM recuou 1,53% e UniCredit cedeu 0,96%, mas Intesa Sanpaolo subiu 0,26%. No setor de energia, ENI avançou 0,64%.
O índice IBEX-35, da bolsa de Madri, fechou em alta de 0,03%, em 8.892,10 pontos, e na semana recuou 0,11%. Santander caiu 0,33% e Banco de Sabadell recuou 0,13%, enquanto CaixaBank subiu 0,66% e BBVA avançou 0,99%, entre os bancos. No setor de energia, Iberdrola se destacou, em alta de 1,65%.
Na bolsa de Lisboa, o índice PSI-20 fechou em queda de 0,68%, em 5.026,02 pontos, e na semana avançou 0,38%. Altri subiu 1,51%, Banco Comercial Português recuou 1,75% e Galp Energia caiu 0,35%, nesse mercado.
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