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Economia

- Publicada em 17 de Outubro de 2018 às 01:00

Investimentos estrangeiros no Brasil recuaram no primeiro semestre

O Brasil foi o país da América do Sul que mais sofreu com a queda de Investimento Estrangeiro Direto (IED). De acordo com a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), no primeiro semestre de 2018, o País registrou uma queda de 22% no IED, tendo recebido US$ 25,5 bilhões. Em igual período do ano anterior, os investidores injetaram US$ 32,4 bilhões no Brasil. O recuo foi motivado, principalmente, por incertezas e tensões ligadas ao período eleitoral, indica o relatório.

O Brasil foi o país da América do Sul que mais sofreu com a queda de Investimento Estrangeiro Direto (IED). De acordo com a Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), no primeiro semestre de 2018, o País registrou uma queda de 22% no IED, tendo recebido US$ 25,5 bilhões. Em igual período do ano anterior, os investidores injetaram US$ 32,4 bilhões no Brasil. O recuo foi motivado, principalmente, por incertezas e tensões ligadas ao período eleitoral, indica o relatório.

O IED global caiu 41%, para US$ 470 bilhões nos primeiros seis meses deste ano, o menor nível desde 2005. A reforma tributária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi a principal causa da queda, que se seguiu a um recuo de 23% em 2017, com empresas americanas repatriando US$ 217 bilhões líquidos de subsidiárias no exterior, disse o chefe de investimentos da Unctad, James Zhan.

"O fluxo de investimentos está mais guiado por política monetária e menos por ciclos econômicos", afirmou Zhan, citando a reforma tributária nos EUA e a liberalização econômica da China. "No geral, o cenário é sombrio e as perspectivas não são tão otimistas", projetou.

O IED, que compreende aquisições corporativas estrangeiras, empréstimos intra-empresa e investimentos em projetos de startups no exterior, é um indicador da globalização e um possível sinal de crescimento das cadeias de oferta corporativas e futuros laços comerciais.

Como as empresas americanas tiraram dinheiro de seus investimentos no primeiro semestre do ano, a China se tornou o principal destino de IED, com uma injeção de US$ 70 bilhões, o que representou aumento de 6%.

Países em desenvolvimento atraíram duas vezes mais investimentos do que os desenvolvidos, de modo geral. O fluxo para a Europa recuou 93%, ficando negativo em US$ 81 bilhões.

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