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Agronegócios

- Publicada em 17 de Outubro de 2018 às 01:00

MP autoriza renegociação de dívidas agrícolas

Com exceção do Nordeste, desconto será de 60% ou de 30%

Com exceção do Nordeste, desconto será de 60% ou de 30%


/MARCO QUINTANA/JC
O Senado aprovou ontem a Medida Provisória (MP) que autoriza a renegociação de dívidas rurais. O texto segue para sanção do presidente Michel Temer. Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, o projeto vai gerar custo total de R$ 5,3 bilhões à União. O relator da matéria, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), por sua vez afirma que a versão final do projeto gera um custo de R$ 2 bilhões ao governo.
O Senado aprovou ontem a Medida Provisória (MP) que autoriza a renegociação de dívidas rurais. O texto segue para sanção do presidente Michel Temer. Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, o projeto vai gerar custo total de R$ 5,3 bilhões à União. O relator da matéria, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), por sua vez afirma que a versão final do projeto gera um custo de R$ 2 bilhões ao governo.
Inicialmente, a proposta do presidente Michel Temer restringiu o benefício da renegociação de dívidas apenas a pequenos agricultores do Norte e Nordeste, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nesse formato, o impacto era calculado em R$ 1,6 bilhão.
Depois, o relator chegou a ampliar o total de dívidas que poderiam ser renegociadas e a abrangência do benefício para todo o País. O senador, entretanto, recuou da mudança, que teria impacto estimado em R$ 17 bilhões. Na versão final aprovada na Câmara e no Senado, agricultores familiares do Norte e Nordeste poderão renegociar dívidas contratadas até 2011 com descontos de até 95%. Para as outras regiões, o desconto será menor - de 60% para operações contratadas até 2006 e 30% para as dívidas assumidas até 2011. Nessa nova versão, Bezerra argumenta que o impacto foi reduzido para R$ 2 bilhões.
Como o custo de R$ 5,3 bilhões estimado pelo governo ainda é mais alto do que o previsto inicialmente, o Ministério da Fazenda vai avaliar se sugere a Temer o veto de trechos que ampliaram benefícios.
 

Exportadores de aves e de suínos miram a Sial Paris

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), liderará a maior ação já realizada em feiras pela avicultura e pela suinocultura do país, entre os dias 21 e 25 de outubro, na Sial (Salon International de l'Alimentation), em Paris.
Vinte e duas empresas exportadoras de aves, ovos e suínos confirmaram participação no espaço da ABPA. São mais de 630 metros quadrados em quatro grandes áreas destinadas exclusivamente ao Brazilian Chicken, Brazilian Pork e Brazilian Egg, marcas internacionais da avicultura e suinocultura do Brasil.
A valorização da qualidade dos produtos brasileiros é o foco da ação. Para isso, campanhas simultâneas serão realizadas pela ABPA em Paris. A primeira delas, encabeçada pela associação com adesão de agroindústrias exportadoras, será voltada para reforçar a confiança internacional no sistema produtivo brasileiro. Uma série de iniciativas com formadores de opinião e participantes do setor estão no alvo da ação coordenada no Reino Unido, Bélgica, Holanda, Alemanha e França.
Outra campanha que também será iniciada na Sial envolve o lançamento de um livro interativo com recursos de realidade aumentada. A obra "From our table to your table" ("Da nossa mesa para a sua mesa") reúne fotos de produtores, colaboradores de frigoríficos e de diferentes elos da cadeia produtiva. A publicação mostra que a proteína exportada para cerca de 160 países é a mesma servida na mesa de quem faz parte do setor. Por meio de QR Code nas páginas, o leitor acompanha o sistema produtivo em movimento, com a reprodução de vídeos, possibilitando um mergulho virtual na criação de aves e de suínos.
A participação da ABPA na Sial terá uma área gastronômica, onde serão servidos pratos especiais elaborados à base de carne de frango e ovos produzidos no Brasil, sob o comando do chef gaúcho Marcelo Bortolon. O objetivo é apresentar os diferenciais de sabor e qualidade dos produtos brasileiros. A expectativa da ABPA é que mais de 5 mil importadores e potenciais clientes de todo o mundo visitem o espaço da associação no evento em Paris.
"Além de ser a maior feira mundial de alimentos em 2018, a Sial tem um diferencial importante: atrai visitantes de todo o mundo. Embora a União Europeia seja aberta apenas para importação de carne de frango, empresas exportadoras de carne suína e de ovos também participam da ação liderada pela ABPA, justamente pelo perfil global do evento. Há grande expectativa quanto aos resultados que os exportadores deverão alcançar, expandindo as vendas globais da avicultura e da suinocultura do Brasil", afirma Francisco Turra, presidente da ABPA.