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Economia

- Publicada em 15 de Outubro de 2018 às 01:00

Corretoras zeram taxas para bolsa e fundos imobiliários

No último mês, três bancos de varejo anunciaram taxa zero para operações em Tesouro Direto - seguindo um caminho já pavimentado por corretoras independentes há alguns anos. A briga por investidores, porém, ganhou mais um capítulo - e extrapolou a renda fixa. Também nas últimas semanas, para atrair mais clientes para a bolsa, corretoras anunciaram isenção em algumas operações de renda variável, como corretagem de ações, contratos futuros e fundos imobiliários.
No último mês, três bancos de varejo anunciaram taxa zero para operações em Tesouro Direto - seguindo um caminho já pavimentado por corretoras independentes há alguns anos. A briga por investidores, porém, ganhou mais um capítulo - e extrapolou a renda fixa. Também nas últimas semanas, para atrair mais clientes para a bolsa, corretoras anunciaram isenção em algumas operações de renda variável, como corretagem de ações, contratos futuros e fundos imobiliários.
A Clear Corretora, comprada pela XP em 2014, anunciou no final de setembro taxa zero para todos os ativos em renda variável, ou seja, qualquer negociação feita na B3 - uma ordem de compra de ação, por exemplo, custava R$ 0,80. A XP zerou taxa para fundos imobiliários, que era de R$ 16,90 por ordem. Já a ModalMais, por sua vez, isentou taxas para operações no mercado futuro de índice Bovespa e dólar. Em outro modelo, a Toro Investimentos, que entrou nesse mercado em julho, anunciou taxa zero de corretagem para investimentos em bolsa que tiverem prejuízo, cobrando apenas um valor proporcional ao lucro do cliente.
"Escolhemos o mercado futuro para focar no trader", observa Rodrigo Puga, diretor executivo da ModalMais. A plataforma é líder em número de investidores pessoa física que aplicam em bolsa, e 90% deles, diz Puga, são traders - operam diariamente.
Para usufruir da taxa zero, porém, o cliente tem de optar por sair do plano gratuito para pagar uma mensalidade (que pode ir de R$ 20 a R$ 250, a depender do plano). "Cabe ao cliente avaliar o quanto ele gasta com as negociações. Se ele opera muito, vale a pena", observa. Ele conta que 30% dos clientes estão fazendo o upgrade de seus planos. No mercado à vista, a taxa, uma das mais baixas do mercado, se mantém de R$ 0,99 a R$ 2,49.
Já a XP optou pela isenção na compra de cotas de fundos imobiliários, a fim de fomentar esse produto - hoje na carteira de menos de 10% dos clientes. "É um investimento interessante pois é focado em pessoa física e para o longo prazo", observa Gustavo Pires, sócio e diretor da plataforma de fundos da XP. "Outro motivo foi incentivar o reinvestimento, já que o fundo distribui proventos - tal qual um aluguel -, mas, se o valor era baixo, não compensava para o investidor pagar mais uma ordem para reaplicar."
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