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Economia

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 01:00

Norte-americanos ganham o Nobel de Economia

Paul Romer diz que cidades criam forte impacto para o progresso

Paul Romer diz que cidades criam forte impacto para o progresso


/SAPNA PARIKH/SFP/JC
Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganharam ontem o Prêmio Nobel de Economia por abordarem métodos para favorecer o crescimento sustentável. Em seus estudos, eles integraram mudança climática e inovação tecnológica com o crescimento econômico, informou a Academia Real de Ciências da Suécia. "Suas descobertas ampliaram significativamente o escopo da análise econômica ao construir modelos que explicam como a economia de mercado interage com a natureza e o conhecimento", disse a academia. Com 9 milhões de coroas suecas (US$ 1 milhão), o prêmio foi estabelecido em 1968 e não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos no testamento de 1895 do industrialista sueco Alfred Nobel.

Os americanos William D. Nordhaus e Paul M. Romer ganharam ontem o Prêmio Nobel de Economia por abordarem métodos para favorecer o crescimento sustentável. Em seus estudos, eles integraram mudança climática e inovação tecnológica com o crescimento econômico, informou a Academia Real de Ciências da Suécia. "Suas descobertas ampliaram significativamente o escopo da análise econômica ao construir modelos que explicam como a economia de mercado interage com a natureza e o conhecimento", disse a academia. Com 9 milhões de coroas suecas (US$ 1 milhão), o prêmio foi estabelecido em 1968 e não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos no testamento de 1895 do industrialista sueco Alfred Nobel.

William Nordhaus foi premiado por integrar o aquecimento global em análises macroeconômicas. Segundo a Academia Sueca, o economista é "o primeiro a criar um modelo quantitativo que descreve a interação entre a economia e o clima". 

Paul Romer, criador da Teoria do Crescimento Endógeno, se destaca por levar em conta inovações tecnológicas em suas análises. A Academia Sueca destaca que sua pesquisa "mostra que é o acúmulo de ideias que sustenta o crescimento econômico de longo prazo".

Romer defende que as mudanças que têm mais impacto para o progresso são as que acontecem nas cidades - e não as decorrentes das grandes decisões nacionais. Seu modelo preferido é o de Hong Kong e Shenzhen, metrópoles chinesas onde foram aplicadas políticas que aceleraram seu desenvolvimento e acabaram por transformar o país.

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