Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Logística

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 01:00

Bndes financiará concessão da Rodovia de Integração do Sul

O vencedor da licitação para a concessão da Rodovia de Integração do Sul (RIS), composta por trechos das principais estradas do Rio Grande do Sul, marcada para o dia 1 de novembro próximo, na B3, contará com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). As condições financeiras aos investimentos efetuados pela concessionária vencedora foram anunciadas ontem e preveem participação máxima do Bndes de até 80% do valor dos investimentos, limitada a 100% dos itens financiáveis. O prazo total de financiamento é de até 25 anos.
O vencedor da licitação para a concessão da Rodovia de Integração do Sul (RIS), composta por trechos das principais estradas do Rio Grande do Sul, marcada para o dia 1 de novembro próximo, na B3, contará com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes). As condições financeiras aos investimentos efetuados pela concessionária vencedora foram anunciadas ontem e preveem participação máxima do Bndes de até 80% do valor dos investimentos, limitada a 100% dos itens financiáveis. O prazo total de financiamento é de até 25 anos.
Os financiamentos iguais ou superiores a R$ 10 milhões, contratados diretamente com o Bndes, terão custo financeiro igual à Taxa de Longo Prazo (TLP), fixada em 7,40% ao ano para este mês de outubro, mais remuneração básica do banco de 1,3% ao ano e taxa de risco de crédito.
Já nas operações indiretas, cujo financiamento é efetuado por meio da rede credenciada do Bndes, além do custo financeiro e da remuneração básica do banco, devem ser acrescidas a taxa de intermediação financeira de 0,15% ao ano e a remuneração da instituição credenciada, negociada entre essa instituição e o cliente. A assessoria de imprensa do Bndes esclareceu que para os empréstimos com valor inferior a R$ 10 milhões valerão as condições do programa Bndes Automático.
A perspectiva do governo federal é que sejam investidos pela concessionária R$ 13,4 bilhões nos 30 anos de concessão da rodovia, divididos em investimentos de R$ 7,8 bilhões e melhorias, de R$ 5,6 bilhões, em custos operacionais.
O edital de licitação foi publicado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em julho passado. As propostas dos investidores interessados deverão ser recebidas no dia 30 de outubro. A homologação do resultado deverá ocorrer no dia 5 de dezembro. A recuperação de toda a rodovia é esperada entre o segundo e o quinto ano de concessão, informou o Bndes. A Rodovia de Integração do Sul tem 473,4 quilômetros de extensão e sete praças de pedágio.

GM quer viabilizar comercialização de carro elétrico

Montadora busca infraestrutura para trazer modelos ao Estado

Montadora busca infraestrutura para trazer modelos ao Estado


/SDECT/DIVULGAÇÃO/JC
A secretária do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Susana Kakuta, recebeu ontem o diretor de Relações Governamentais para o Mercosul da General Motors, Adriano de Barros, em Porto Alegre. No encontro, o dirigente solicitou apoio do governo gaúcho para viabilizar uma eletrovia no Rio Grande do Sul. O objetivo é criar a infraestrutura necessária para a circulação de veículos elétricos no Estado.
A montadora produz nos Estados Unidos, o Bolt, modelo 100% elétrico que já é comercializado em outros países. "Para viabilizar o veículo no mercado brasileiro, a infraestrutura é fundamental. Precisamos de eletrovias, que são postos de recarga, ligando cidades e estados. Nossa intenção é ter uma eletrovia que chegue até a fábrica de Gravataí", afirmou Adriano de Barros.
A expectativa da GM é começar a importação do modelo para o Brasil a partir de 2019. Com as baterias de lítio carregadas, o Bolt tem autonomia para rodar 383 km.
Para a Susana Kakuta, a chegada do carro elétrico no mercado nacional representa a modernização da matriz energética do setor automotivo e também uma oportunidade de empreendedorismo, desde o campo da pesquisa até os investimentos para construção da eletrovia. "O Estado pode ajudar a financiar estes projetos através das instituições de fomento, além de consolidar uma política pública para facilitar a entrada dos veículos elétricos pelo porto do Rio Grande, em condições especiais", observou a secretária.
Eletrovias são postos de recarga rápida para automóveis elétricos ao longo de uma rodovia. Conforme a Associação Brasileira de Veículos (ABVE), existem duas em operação atualmente no País. Uma na BR-277, no Paraná, ligando as cidades de Paranaguá e Foz do Iguaçu. A outra fica na Rodovia Presidente Dutra, entre São Paulo e Rio de Janeiro. Uma terceira está em fase de planejamento e deve ligar as cidades de Florianópolis e Rio de Janeiro.