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CONSUMO

- Publicada em 09 de Outubro de 2018 às 01:00

Shoppings projetam alta de 5% com o Dia das Crianças

Brinquedos lideram a intenção de presentes, seguidos por roupas

Brinquedos lideram a intenção de presentes, seguidos por roupas


/MARCO QUINTANA/JC
Pesquisa da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) revela que os shoppings estão otimistas em relação às vendas para o Dia das Crianças e esperam uma alta de 5%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Pesquisa da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) revela que os shoppings estão otimistas em relação às vendas para o Dia das Crianças e esperam uma alta de 5%, em relação ao mesmo período do ano passado.
A categoria que irá alavancar as vendas será brinquedos, seguida por vestuário e calçados. Para atrair as famílias e as crianças, os shoppings investem em atrações infantis, como teatros e musicais. A aposta para celebração da data se concentra nos cinemas e nas praças de alimentação.
De acordo com o monitoramento de mercado da Abrasce, o setor de shopping centers fechou agosto com alta de 8,6% no comparativo anual, avançando em relação a julho, que cresceu 1,1%. Além disso, no mês, as vendas em shoppings centers mostraram crescimento superior ao registrado pelas lojas de rua, que cresceu 7,8%.
Impulsionado pelo Dia dos Pais, o setor registrou desempenho superior ao mercado. Segundo Glauco Humai, presidente da Abrasce, o resultado deve-se ao movimento de inovações apresentadas pelos shoppings. "Temos visto grandes movimentos dos empreendimentos quanto a novas operações, desde espaços de vendas multicanais até serviços de delivery que proporcionam aos frequentadores uma experiência única e completa, e que se une aos pilares de comodidade e segurança que são reconhecidos como referência", afirma.
Entre os segmentos, o destaque do mês ficou por conta das lojas de vestuário, que cresceu 13,25%, seguido por perfumaria, produtos para o lar, telefonia e artigos diversos.
O mês de agosto também ganhou destaque pelos resultados de vacância, que atingiu o menor nível de 2018, fechando em 4,5%. Esse resultado é consequência do crescimento dos shoppings brasileiros e dos novos modelos de lojas que passaram a migrar para os shoppings. "Reforço sempre que os shoppings não são mais apenas centro de compras, passaram a ser espaços de convivência com uma oferta de mix e serviços cada vez mais abrangente. Reflexo dessa tendência são os índices de vacância que se mantêm estáveis ou em queda", declara Humai.
No acumulado do ano, de janeiro a agosto, as vendas somam alta de 3,83%, em comparação ao mesmo período do ano passado. E, apesar das incertezas no ambiente político do País, a curto prazo, o setor está otimista, visto as importantes datas do varejo que se aproximam. "Estamos a um mês da Black Friday e a dois meses do Natal, importantes datas de movimentação do comércio. O setor tem acumulado um desempenho de crescimento em torno de 4%, o que nos deixa otimistas e confiantes em fechar dentro do previsto, com alta entre 5% e 6%", afirma Humai.

Vendas no varejo gaúcho devem subir 5% com a data

O volume de vendas do varejo gaúcho em outubro deve crescer 4% na comparação com o mesmo período de 2017 e 7% em relação a setembro de 2018, de acordo com a expectativa da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS). O principal fator para esse incremento é o dia das Crianças, celebrado na sexta-feira, 12 de outubro.
Os artigos de uso pessoal, no qual se incluem os brinquedos, devem ter uma alta de 14,5%, vindo a seguir vestuário e calçados, com 13%; móveis, 9,5%; eletrodomésticos, com 9%; publicações e papelaria, 7%; e produtos de informática e telefone, com 6,5% de incremento. Nas lojas de brinquedos, o volume de vendas deve registrar crescimento em torno de 4% na comparação com outubro de 2017, com tíquete médio de venda ficando na casa dos R$ 108,00. Os brinquedos de menor valor devem ser os mais procurados pelos pais.
"A procura por brinquedos de menor valor é fruto de um cenário de recessão vivido pelos consumidores há um bom tempo. Isso, acrescido ao momento de indefinição eleitoral pelo qual estamos passando, aumenta o receio de endividamento", destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.
O presidente da FCDL ressalta, ainda, que o consumidor, a exemplo do que já ocorreu em 2017, deve optar por efetuar o pagamento à vista de suas compras. "Deveremos ter um aumento das vendas à vista. Apesar da Selic estar estável em 6,5% ao ano, o crédito ao consumidor, especialmente originário dos bancos, ainda está exageradamente caro. Além disso, perto de 40% dos consumidores permanecem com problemas de inadimplência, o que os retira das possibilidades de parcelamento de compras, por conta da negativação no SPC", Koch.
Mesmo assim, é perceptível para os lojistas, especialmente dos pequenos e médios municípios do Rio Grande do Sul, que o dinheiro volta a circular com maior intensidade na economia, o que deve favorecer as vendas varejistas gaúchas no último trimestre do ano.
Em relação à procura por presentes, os pais devem concentrar as compras em bonecas, carros articulados, brinquedos de montar e os tradicionais jogos como forma de presentear o público infantil de cinco a 12 anos. Já para os adolescentes, o interesse converge para produtos da área tecnológica, como smartphones e drones, além de artigos de informática e moda.