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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2018 às 01:00

Investidores buscam fundos cambiais e captação vai a R$ 1,5 bi, afirma Anbima

O cenário pré-eleitoral e a valorização do dólar frente ao real fortaleceram a captação dos fundos cambiais. No acumulado do ano até setembro, a entrada líquida nesses fundos somaram R$ 1,5 bilhão, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em 2017, essa classe de fundo havia registrado saída de R$ 800 milhões.

O cenário pré-eleitoral e a valorização do dólar frente ao real fortaleceram a captação dos fundos cambiais. No acumulado do ano até setembro, a entrada líquida nesses fundos somaram R$ 1,5 bilhão, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em 2017, essa classe de fundo havia registrado saída de R$ 800 milhões.

"Os fundos cambiais representam uma parte pequena da indústria de fundos, mas o desempenho em termos de captação acompanhou a valorização da moeda", destacou o vice-presidente da entidade, Carlos André. No ano, o período de maior captação foi no segundo trimestre, intervalo em que o dólar mais se valorizou, com entrada líquida de R$ 1,15 bilhão.

A captação líquida dos fundos de investimento no Brasil no terceiro trimestre do ano se recuperou e atingiu R$ 24,9 bilhões. No trimestre anterior houve um resgate líquido de R$ 12,4 bilhões.

De janeiro a setembro, a captação recuou 68% para R$ 71,1 bilhões. Os clientes pessoas físicas representaram a maior parte do aporte no ano, até aqui. No ano até agosto, o segmento de private e varejo anotaram, juntos, captação líquida de R$ 46,1 bilhões.

Segundo Andrade, a expectativa é ainda positiva para o último trimestre do ano. "Passamos por um período importante de volatilidade no fim do segundo trimestre e início do terceiro e agora o mercado de gestores já está com posição relativamente ajustada", destacou. A maior entrada é esperada nos segmentos de renda fixa e nos multimercados.

Os fundos de renda fixa retomaram a captação líquida no terceiro trimestre, diante do aumento da volatilidade do mercado. A captação líquida foi de

R$ 14,8 bilhões, ante um resgate líquido de R$ 23,6 bilhões.

No acumulado do ano, contudo, os fundos de renda fixa registraram uma saída líquida de R$ 4,7 bilhões, sendo que no ano passado a entrada líquida foi de R$ 91,3 bilhões.

Ainda no terceiro trimestre, os fundos multimercados registraram entrada de R$ 4,1 bilhões, os de previdência R$ 5,4 bilhões. Os fundos de ações, no outro sentido, registraram saída de R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre.

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