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Economia

- Publicada em 05 de Outubro de 2018 às 01:00

Índice de preços de alimentos da FAO cai 1,4% em setembro

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 165,4 pontos em setembro de 2018, uma queda de 2,3 pontos (1,4%) em relação a agosto e cerca de 13 pontos (7,4%) em relação ao mesmo mês de 2017. Conforme a FAO, divulgado nesta quinta-feira, apenas o índice de preços do açúcar se valorizou em setembro, enquanto as cotações de outros subíndices, puxados pelos cereais, caíram em relação ao mês anterior.

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 165,4 pontos em setembro de 2018, uma queda de 2,3 pontos (1,4%) em relação a agosto e cerca de 13 pontos (7,4%) em relação ao mesmo mês de 2017. Conforme a FAO, divulgado nesta quinta-feira, apenas o índice de preços do açúcar se valorizou em setembro, enquanto as cotações de outros subíndices, puxados pelos cereais, caíram em relação ao mês anterior.

O subíndice de preços dos cereais registrou média de 164 pontos em setembro, um declínio de 4,7 pontos (2,8%) em relação ao mês anterior e de 12 pontos (8%) em relação ao mesmo mês do ano passado. As cotações do trigo, que subiram acentuadamente em agosto, também caíram em setembro, pressionadas pelas fortes vendas e embarques russos. Já os preços internacionais do arroz diminuíram, pelo terceiro mês consecutivo, embora a valorização do grão tailandês e as expectativas de vendas para as Filipinas tenham limitado o recuo para cerca de 1%.

Já o Índice de Preços do Óleo Vegetal registrou média de 134,9 pontos em setembro, uma queda de 3,2 pontos (ou 2,3%) em comparação com agosto, "caindo pelo oitavo mês consecutivo e atingindo a menor média mensal em três anos", salienta a organização.

O Índice de Preços da Carne apresentou média de 166,2 pontos em setembro, um leve recuo de 0,1 ponto ante valor revisado para agosto. Os preços internacionais de carne bovina e suína mantiveram-se praticamente estáveis, enquanto os da carne ovina e das aves aumentaram.

No mesmo mês, a forte demanda em meio a restrições de oferta, principalmente no Brasil, contribuiu para a valorização dos preços de aves. Conforme a FAO, as amplas disponibilidades de exportação na Oceania e nos Estados Unidos pressionaram os preços da carne bovina. "Enquanto novos casos de peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) e consequentes restrições de importação pesaram sobre as cotações da carne suína", acrescenta a organização.

Os preços de laticínios tiveram média de 191,5 pontos em setembro, redução de 4,7 pontos (2,4%) em comparação com agosto, "marcando a tendência de queda pelo quarto mês consecutivo", ressalta a FAO. O recuo é atribuído à desvalorização nos preços de manteiga, queijo e leite em pó integral. Entretanto, as perdas foram limitadas por uma leve recuperação nos preços do leite em pó desnatado.

O subíndice de preço do açúcar ficou em média em 161,4 pontos em setembro, uma alta de 4 pontos (2,6%) em relação ao mês anterior, mas recuo de 43% em relação ao mesmo mês do ano passado. O incremento de setembro foi, em grande parte, impulsionado pelo andamento da colheita no Brasil, maior produtor e exportador de adoçante do mundo.

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