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Economia

- Publicada em 04 de Outubro de 2018 às 01:00

Com tecnologia, exportação brasileira cresceria acima da média mundial, aponta OMC

Expansão depende de políticas dos governos, afirma Azevêdo

Expansão depende de políticas dos governos, afirma Azevêdo


MARCELO CAMARGO/MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
A revolução tecnológica permitirá que os países emergentes vejam uma redução nos custos de comércio e poderão, em 2030, representar 57% dos fluxos de exportações e importações no mundo. Os dados estão sendo apresentados pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em seu informe anual publicado ontem em Genebra.

A revolução tecnológica permitirá que os países emergentes vejam uma redução nos custos de comércio e poderão, em 2030, representar 57% dos fluxos de exportações e importações no mundo. Os dados estão sendo apresentados pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em seu informe anual publicado ontem em Genebra.

No caso do Brasil, a entidade estima que a introdução de novas tecnologias poderia fazer com que a expansão do comércio recebesse um impulso extra de cerca de três pontos percentuais por ano até 2030, bem acima da média mundial. Para isso, porém, o País teria de se abrir para as inovações.

De acordo com o levantamento, os custos do comércio no mundo caíram em 15 pontos percentuais entre 1996 e 2014. Mas, na avaliação de Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC, a nova revolução poderá fazer o comércio crescer entre 1,8 e 2 pontos percentuais por ano, até 2030. "De forma acumulada, isso representará um aumento de 31% a 34% em 15 anos", declarou.

Hoje, 35% dos custos de uma exportação estão ligados ao transporte, enquanto procedimentos nas fronteiras e logística também têm um peso importante. Com as novas tecnologias, a previsão é de que esses custos sejam reduzidos de forma importante.

"Em tal cenário, a participação dos países em desenvolvimento no comércio poderia aumentar de 46% para 57% em 2030", declarou Azevêdo. Segundo ele, porém, isso vai depender de como governos vão estabelecer políticas para permitir que essa tecnologia seja utilizada.

Sem uma estratégia, Azevêdo alerta que a comunidade internacional pode ver um aprofundamento das disparidades como resultado da tecnologia. "As forças de mercado não serão suficientes", disse.

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