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Empreendedorismo

- Publicada em 04 de Outubro de 2018 às 01:00

País perdeu 70,8 mil estabelecimentos em 2016

Lojas em liquidação do Centro de Porto Alegre.

Lojas em liquidação do Centro de Porto Alegre.


LUIZA PRADO/JC
Em meio à recessão econômica, o Brasil registrou fechamento de 70,8 mil empresas no ano de 2016, segundo o levantamento Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O saldo total de empresas ficou negativo pelo terceiro ano consecutivo, com uma queda de 1,6% em relação a 2015. Ao todo, havia 4,5 milhões de empresas ativas em 2016, que ocupavam 38,5 milhões de pessoas, sendo 32,0 milhões de assalariados e 6,5 milhões de sócios ou proprietários. Em relação ao ano anterior, porém, o pessoal assalariado encolheu 4,8%, o equivalente a 1,6 milhão de trabalhadores a menos, a segunda queda seguida.
Em meio à recessão econômica, o Brasil registrou fechamento de 70,8 mil empresas no ano de 2016, segundo o levantamento Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O saldo total de empresas ficou negativo pelo terceiro ano consecutivo, com uma queda de 1,6% em relação a 2015. Ao todo, havia 4,5 milhões de empresas ativas em 2016, que ocupavam 38,5 milhões de pessoas, sendo 32,0 milhões de assalariados e 6,5 milhões de sócios ou proprietários. Em relação ao ano anterior, porém, o pessoal assalariado encolheu 4,8%, o equivalente a 1,6 milhão de trabalhadores a menos, a segunda queda seguida.
Em 2016, a taxa de entrada das empresas, que mede a proporção de empresas abertas no ano em relação ao universo total de empresas caiu pela sétima vez consecutiva, chegando a 14,5%, o menor valor da série histórica iniciada em 2008, ou 463,7 mil novas empresas. Já a taxa de saída, que mostra a relação entre o número de empresas que fecharam as portas e o total de empresas existentes cresceu de 15,7% em 2015 para 16,1% em 2016, o equivalente a 719,6 mil empresas encerradas.
Naquele ano, 38% das empresas que nasceram em 2011 ainda estavam ativas no mercado, resultado inferior às taxas de sobrevivência de empresas nascidas nos anos anteriores da pesquisa, entre 2008 e 2010. As atividades com as mais altas taxas de sobrevivência de empresas foram saúde humana e serviços sociais (55,8%) e atividades imobiliárias (49,4%).
Já a taxa de sobrevivência do comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas foi a mais baixa após cinco anos de atividades, 36,1%. Entretanto, o setor teve um saldo positivo de 81,1 mil pessoas no pessoal ocupado assalariado. O comércio é a atividade com o maior número de empresas ativas, 1,9 milhão.
Considerando todo o universo de empresas ativas, 20.998 delas eram consideradas de alto crescimento em 2016, ou seja, aumentaram o número de empregados em pelo menos 20% ao ano, em média, por três anos consecutivos, e tinham 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação. Ao todo, as empresas de alto crescimento, também chamadas de empreendedoras, ocupavam 2,7 milhões de pessoas assalariadas. Mas houve piora em relação ao ano anterior, com redução de 18,6% no número de empresas de alto crescimento e queda de 23,6% no pessoal ocupado assalariado.
As empresas empreendedoras representavam apenas 0,9% dos estabelecimentos com trabalhadores assalariados em 2016, mas empregavam o equivalente a 8,3% dos ocupados em empresas. As três principais atividades econômicas com empresas empreendedoras foram comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (25,9%); indústrias de transformação (18,2%); e atividades administrativas e serviços complementares (11,7%).

Recuperações judiciais têm queda de 10,9% em setembro

Segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, em setembro de 2018 foram realizados 90 pedidos de recuperações judiciais, recuo de 10,9% frente ao apurado no mês correspondente do ano passado. Já a variação mensal caiu 31,8% relação ao índice de agosto deste ano. As micro e pequenas empresas responderam pelo maior número de requerimentos de recuperação judicial no 9º mês de 2018, com 54 pedidos, seguidas pelas médias (24) e pelas grandes empresas (12).
O acumulado de janeiro a setembro deste ano totalizou 1.072 recuperações judiciais requeridas, com decréscimo de 1,4% no comparativo com o mesmo período de 2017. No ano passado, o consolidado de janeiro a setembro fechou com 1.087 ocorrências contra as 1.479 efetuadas em período similar de 2016. As MPEs contabilizaram 654 pedidos no decorrer dos nove meses de 2018. Na sequência, aparecem as médias (253) e as grandes empresas (165).
O número de requerimentos de falências em setembro deste ano recuou 29,8% em relação ao indicador do mesmo mês de 2017 (125 contra 178). Também houve queda de 18,3% na variação mensal face aos 153 pedidos de agosto deste ano. Os micro e pequenos empreendimentos também ficaram na dianteira em número de falências requeridas (69). As médias empresas efetuaram 30 pedidos e as grandes, 26 pedidos.
No decorrer de janeiro a setembro de 2018, os requerimentos de falência (1.091) caíram 17,9% frente aos realizados no correspondente período de 2017. Foram 1.329 pedidos no acumulado dos nove meses do ano passado contra os 1.405 realizados em 2016. Na distribuição do total de falências requeridas por porte de empreendimento, entre janeiro e setembro de 2018, as MPEs responderam por 581 pedidos, seguidos pelas grandes empresas (258) e médias (252).
A manutenção das taxas de juros em patamares historicamente baixos, aliada ao crescimento econômico, têm conseguido manter, em 2018, as estatísticas de insolvência em patamar menor que os apresentados no ano passado.