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Economia

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 15:27

Bolsas da Europa fecham em queda pressionadas por mau humor com Itália e Brexit

Agência Estado
As bolsas europeias terminaram a sessão desta terça-feira em queda em meio à incerteza política na Itália e mau humor em relação à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). O índice Stoxx 600 fechou em baixa de 0,52%.
As bolsas europeias terminaram a sessão desta terça-feira em queda em meio à incerteza política na Itália e mau humor em relação à saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). O índice Stoxx 600 fechou em baixa de 0,52%.
A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,28%, Paris caiu 0,71% e Frankfurt teve queda de 0,42%. Já a bolsa de Milão recuou 0,23%, Madri caiu 1,08% e Lisboa desacelerou 0,39%.
Claudio Borghi, economista eurocético que preside o comitê orçamentário da câmara do Parlamento italiano, disse em uma entrevista de rádio que estava "realmente convencido" de que a maioria dos problemas do país seria resolvida se tivesse moeda própria.
Os comentários de Borghi foram rapidamente contraditos pelo vice-primeiro-ministro da Itália, Luigi Di Maio, que disse que a coalizão italiana não quer deixar a União Europeia ou a moeda única. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, também rejeitou os comentários, dizendo que o euro é "irrenunciável" para o país. No entanto, vários bancos da Itália receberam a notícia com mau humor e recuaram, com o Unicredit e o Banco BPM em queda de 1,85% e 1,99%, respectivamente.
Entre outros destaques, o Royal Mail do Reino Unido caiu depois que a empresa de serviços postais divulgou um alerta de lucro na segunda-feira. As ações do Royal Mail terminaram em queda de 8,38% depois que várias instituições cortaram suas metas de preço sobre as ações.
Ataques à saída do Reino Unido da UE também influenciaram os negócios. O parlamentar conservador e ex-ministro de Relações Exteriores do Reino Unido Boris Johnson afirmou nesta terça-feira que os membros do partido têm de sustentar no cargo a primeira-ministra, Theresa May, e apoiar a volta ao seu plano "original" para o Brexit, ou seja, um Brexit mais duro. Atualmente, a líder britânica defende que a União Europeia transija a uma posição intermediária com base no Livro Branco formulado na casa de campo de Chequers, o que significa uma saída do país do bloco de forma mais branda.
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