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Economia

- Publicada em 02 de Outubro de 2018 às 01:00

Focus aumenta projeção de inflação para 4,3%

A estimativa de instituições financeiras para a inflação neste ano subiu pela terceira vez seguida. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%. Já a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,35% em 2018, de acordo com pesquisa do Banco Central (BC) divulgada ontem.
A estimativa de instituições financeiras para a inflação neste ano subiu pela terceira vez seguida. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4,3%. Na semana passada, a projeção estava em 4,28%. Já a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,35% em 2018, de acordo com pesquisa do Banco Central (BC) divulgada ontem.
Para 2019, a projeção da inflação também subiu. Passou de 4,18% para 4,20%. Esse foi o segundo aumento consecutivo. Para 2020, a estimativa segue em 4%, e, para 2021, em 3,97%. Em relação ao PIB, a previsão é de alta de 2,5% nos próximos três anos.
A projeção do mercado financeiro ficou mais próxima do centro da meta deste ano, que é 4,5%. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Já para 2020, a meta é 4%, e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a Selic (taxa básica de juros), atualmente em 6,5% ao ano. De acordo com o mercado financeiro, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o fim de 2018.
Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção é 8,19% ao ano, voltando a 8% ao ano no final de 2021.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação.
A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado financeiro neste ano, indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Já a expectativa para a cotação do dólar foi ajustada de R$ 3,90 para R$ 3,89 no fim deste ano, e de R$ 3,80 para R$ 3,83 ao término de 2019.
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