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Economia

- Publicada em 27 de Setembro de 2018 às 21:37

Produção gaúcha cresce pelo terceiro mês

Fábricas voltaram a empregar, mostra o levantamento da Fiergs

Fábricas voltaram a empregar, mostra o levantamento da Fiergs


/CLAITON DORNELLES/JC
Os seis indicadores da Sondagem Industrial do RS, divulgada nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), evoluíram em agosto na comparação com julho. Isso significa que o ritmo de crescimento da atividade no setor acelerou, com a produção atingindo 56,6 pontos, aumento de 3,9 em relação ao mês anterior. "O percentual de utilização da capacidade instalada das fábricas cresceu, assim como havia ocorrido em julho, e os estoques estão se ajustando. Outro aspecto a ser considerado é o de que a produção teve alta pelo terceiro mês consecutivo e a expansão foi a mais acentuada para o mês desde 2010", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ressaltando, porém, que a mesma pesquisa detectou uma diminuição do otimismo dos empresários para os próximos seis meses.

Os seis indicadores da Sondagem Industrial do RS, divulgada nesta quinta-feira pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), evoluíram em agosto na comparação com julho. Isso significa que o ritmo de crescimento da atividade no setor acelerou, com a produção atingindo 56,6 pontos, aumento de 3,9 em relação ao mês anterior. "O percentual de utilização da capacidade instalada das fábricas cresceu, assim como havia ocorrido em julho, e os estoques estão se ajustando. Outro aspecto a ser considerado é o de que a produção teve alta pelo terceiro mês consecutivo e a expansão foi a mais acentuada para o mês desde 2010", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ressaltando, porém, que a mesma pesquisa detectou uma diminuição do otimismo dos empresários para os próximos seis meses.

A retomada do emprego após três meses seguidos de queda foi destaque no mês, ao passar de 47,4 em julho para 50,9 pontos, ficando acima de 50, valor que indica aumento no número de empregados. Já a ociosidade nas fábricas caiu, pois a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) passou de 69% para 70%, assim como o índice que a mede em relação ao nível usual, que subiu 4,4 pontos, para 46,9 no período, o maior valor desde fevereiro de 2014. Nos últimos 54 meses, a UCI nunca esteve tão próxima do nível usual de 50 pontos.

O índice de evolução mensal dos estoques de produtos finais ficou em 50,3 pontos no mês, revelando estabilidade em relação a julho; enquanto o que mede o nível em relação ao planejado atingiu 51, um pouco acima do previsto pelas empresas.

Com o cenário apresentado pela Sondagem Industrial, as expectativas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses continuaram positivas em setembro, mesmo que tenham caído se comparadas com agosto. Os índices de demanda (57,3 pontos), de compras de matérias-primas (54,4) e de quantidade exportada (53,4) permaneceram projetando crescimento em setembro, mas caíram, respectivamente, 2,7, 1,0 e 1,8 pontos. Já o índice de emprego alcançou 50,6, o que é 0,3 ponto maior do que no mês anterior.

Diante das incertezas decorrentes do futuro eleitoral e econômico, o empresário gaúcho está mais cauteloso. De agosto para setembro, a intenção de investimento recuou 0,3 ponto, ficando em 51,5. O percentual de empresas que pretendem investir foi um pouco maior do que as que não têm esta intenção: 50,9% ante 49,1%.

A sondagem pesquisou 235 empresas, sendo 58 pequenas, 91 médias e 86 grandes, entre 3 e 13 de setembro.

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