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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2018 às 18:35

Dólar volta a cair e termina em R$ 4,0722 após dia volátil por pesquisa do Ibope

Agência Estado
O mercado de câmbio abriu a terça-feira (25) tenso e o dólar chegou a bater em R$ 4,14 pela manhã, mas o movimento perdeu força na parte da tarde e a moeda americana passou a cair, batendo em R$ 4,06. A nova pesquisa do Ibope, mostrando estagnação de Jair Bolsonaro (PSL) e crescimento de Fernando Haddad (PT), provocou nervosismo nas mesas de operação na primeira parte dos negócios, mas um movimento de realização de lucros, com investidores estrangeiros buscando oportunidades na bolsa vendendo dólar, ajudou a esvaziar a pressão na moeda, de acordo com operadores. O dólar à vista terminou o dia cotado em R$ 4,0722, queda de 0,38%.
O mercado de câmbio abriu a terça-feira (25) tenso e o dólar chegou a bater em R$ 4,14 pela manhã, mas o movimento perdeu força na parte da tarde e a moeda americana passou a cair, batendo em R$ 4,06. A nova pesquisa do Ibope, mostrando estagnação de Jair Bolsonaro (PSL) e crescimento de Fernando Haddad (PT), provocou nervosismo nas mesas de operação na primeira parte dos negócios, mas um movimento de realização de lucros, com investidores estrangeiros buscando oportunidades na bolsa vendendo dólar, ajudou a esvaziar a pressão na moeda, de acordo com operadores. O dólar à vista terminou o dia cotado em R$ 4,0722, queda de 0,38%.
A alta volatilidade vista no câmbio deve marcar os negócios até as eleições e a expectativa agora é por novas pesquisas eleitorais, que inclui novo levantamento do Datafolha, que sai na noite da sexta-feira. O Ibope, além de mostrar Bolsonaro estagnado em 28% das intenções de voto, apontou que ele não ganharia de Haddad no segundo turno.
"Como já era previsível toda vez que tem uma eleição presidencial no Brasil, há a expectativa de bastante volatilidade e é exatamente o que estamos vendo", afirma o analista da gestora Dahlia Capital, Alessandro Arlant, que participou nesta terça de evento da Moody's para discutir as eleições brasileiras. Ele ressalta que a elevada polarização da disputa dificulta a previsão de quem vai vencer nas urnas e, principalmente, qual será a política do novo presidente, principalmente para resolver o problema fiscal.
Nesta terça-feira, o volume de negócios no mercado de câmbio ficou acima da média dos últimos dias, com US$ 20 bilhões no mercado futuro e US$ 1,3 bilhão no segmento à vista. O dólar para outubro fechou com queda de 0,40%, a R$ 4,0770.
A elevada incerteza nos mercados sobre as eleições e os rumos da política econômica pode pressionar ainda mais o dólar, afetando a inflação e exigindo que o Banco Central eleve os juros para segurar os preços, disse nesta terça-feira a vice-presidente e analista sênior da Moody's, Samar Maziad.
No exterior, o dólar teve comportamento misto ante emergentes hoje. Subiu mais de 2,5% perante o peso da Argentina, após o presidente do BC local, Luis Caputo, surpreender a Casa Rosada e deixar o cargo. A moeda americana também subiu na Turquia, México e índia, mas caiu na África do Sul e na Rússia. Nesta quarta-feira, 26, os dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) terminam a reunião de política monetária de setembro, que deve elevar novamente os juros no país.
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