Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 26 de Setembro de 2018 às 01:00

Abimaq projeta avanço de 7% na produção em 2018

Câmbio deve continuar a favorecer as vendas de máquinas e equipamentos para o exterior no ano

Câmbio deve continuar a favorecer as vendas de máquinas e equipamentos para o exterior no ano


/CLAITON DORNELLES /JC
Após cinco anos em queda, a indústria de máquinas e equipamentos deve fechar o ano com crescimento de 7% com a produção estimulada pela demanda no mercado externo. De janeiro a agosto, as vendas de bens de capital aumentaram 5,9%, com um total de R$ 49,7 bilhões, e só em agosto o volume atingiu R$ 7,3 bilhões, 12% mais do que no mesmo mês do ano passado.

Após cinco anos em queda, a indústria de máquinas e equipamentos deve fechar o ano com crescimento de 7% com a produção estimulada pela demanda no mercado externo. De janeiro a agosto, as vendas de bens de capital aumentaram 5,9%, com um total de R$ 49,7 bilhões, e só em agosto o volume atingiu R$ 7,3 bilhões, 12% mais do que no mesmo mês do ano passado.

A retomada ocorre, no entanto, em ritmo bem inferior ao do período anterior à crise, quando a taxa de crescimento chegou a 36%, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). No acumulado dos últimos cinco anos, o setor apresentou recuo de 47%. O pior desempenho foi registrado em 2016, com queda de 24,2%.

A virada na evolução do setor está se consolidando com as exportações, que tiveram expressivo crescimento em agosto (68,5%), como resultado de encomendas embarcadas para países da América Latina, em especial para a Argentina. Apesar de estar mergulhado em crise, o país vizinho fez diferença na movimentação de vendas externas brasileiras do setor, com um total de US$ 167 milhões relativos à aquisição de equipamento para tratamento térmico de matérias.

Com essa cifra, a Argentina voltou a ter uma participação de 22% nas vendas externas brasileiras, depois de um declínio de 11% em julho. De janeiro a agosto, as exportações totais, incluindo América Latina e Mercosul, Estados Unidos e Europa, somaram US$ 6,6 bilhões.

Segundo o presidente do Conselho de Administração da Abimaq, João Carlos Marchesan, as exportações hoje representam quase a metade das vendas do setor. Para escapar da crise argentina, as empresas têm procurado explorar outros mercados, principalmente Europa e Estados Unidos.

Segundo o presidente executivo da Abimaq, José Velloso, o câmbio deve continuar favorecendo as exportações, seja qual for o candidato eleito presidente em outubro. "Hoje vivemos um câmbio industrializante", observou Velloso, referindo-se às oscilações do dólar, cuja cotação tem ultrapassado os R$ 4,00. Ele informou que mais da metade das 1,5 mil indústrias associadas da Abimaq (850) exporta seus produtos - entre os mais consumidos, estão máquinas para petróleo e energia renovável, seguidos por máquinas para bens de consumo e componentes para a indústria de bens de capital.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO