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Economia

- Publicada em 25 de Setembro de 2018 às 17:27

Petróleo fecha com alta, com Brent no maior nível em 4 anos pelo segundo dia

Agência Estado
O petróleo fechou em alta o pregão desta terça-feira (25) com o Brent no maior nível em quatro anos pelo segundo dia consecutivo, ainda diante da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros países produtores da commodity de não aumentar a produção do óleo, anunciada no fim de semana.
O petróleo fechou em alta o pregão desta terça-feira (25) com o Brent no maior nível em quatro anos pelo segundo dia consecutivo, ainda diante da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros países produtores da commodity de não aumentar a produção do óleo, anunciada no fim de semana.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em alta de 0,27%, para US$ 72,28 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para o mesmo mês avançou 0,82%, para US$ 81,87, no maior nível desde 2014.
A forte alta nos preços do petróleo ainda se deve à decisão da Opep e de outros países produtores de não aumentar a produção da commodity, mesmo em meio às sanções dos Estados Unidos ao Irã, destacam em nota analistas do Commerzbank. "Vários participantes do mercado agora temem gargalos de oferta", avaliam.
Os especialistas destacam ainda que novas sanções americanas ao país persa entrarão em vigor em novembro, o que deve reduzir as exportações iranianas entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia. O Commerzbank também destaca que alguns agentes acreditam que a queda pode chegar a 2 milhões de barris por dia, o que poderia empurrar os preços do barril para cerca de US$ 100 no início de 2019. "Consideramos esse o cenário extremo", afirmam, acrescentando que é improvável. "Se o preço subisse tanto, os EUA provavelmente concederiam isenções às sanções e/ou liberariam reservas estratégicas de petróleo."
Alfonso Esparza, analista sênior de mercado na Oanda, avalia que Trump sinalizou em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que, se a Opep e outros grandes produtores não aumentarem a oferta, os EUA estão prontos para avançar, o que poderia explicar a alta menos acentuada do WTI nesta sessão. "Trump não deu detalhes, mas ele sugeriu no passado que estaria disposto a explorar a reserva estratégica de petróleo para manter os preços baixos", analisa.
Já analistas do Swissquote concordam que o aperto na oferta está elevando os preços, mas a ausência de reação da Opep e de outros produtores de petróleo às manifestações contrárias de Trump ao encarecimento do óleo "indicam que sua influência internacional diminuiu". Eles apontam também que "o mercado global de petróleo continua a resistir à incerteza macroeconômica e à fraqueza persistente na demanda de mercados emergentes".
Investidores também vão acompanhar, neste fim de tarde, a divulgação das estimativas dos estoques de petróleo nos EUA do American Petroleum Institute (API), cuja previsão é de recuo de 90 mil. (Com informações da Dow Jones Newswires)
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