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Economia

- Publicada em 24 de Setembro de 2018 às 13:51

Bolsas da Europa fecham em queda com tensões renovadas entre EUA e China

Agência Estado
Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira (24), com atenções voltadas às tensões comerciais entre Estados Unidos e China, cuja nova rodada de tarifas comerciais entrou em vigor nesta segunda, e também de olho em Brexit e Itália. O índice Stoxx-600 registrou queda de 0,56%, aos 382,14 pontos.
Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira (24), com atenções voltadas às tensões comerciais entre Estados Unidos e China, cuja nova rodada de tarifas comerciais entrou em vigor nesta segunda, e também de olho em Brexit e Itália. O índice Stoxx-600 registrou queda de 0,56%, aos 382,14 pontos.
O índice FTSE 100, de Londres, fechou em queda de 0,42%, aos 7.458,41 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, caiu 0,64%, aos 12.350,82 pontos. Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,33%, para 5.476,17 pontos, ao passo que o índice FTSE MIB, de Milão, recuou 0,91%, aos 21.339,87 pontos. Em Madri, o Ibex 35 registrou baixa de 0,81%, aos 9.512,80 pontos.
Apesar do aumento das tensões entre as duas maiores economias do mundo após o anúncio de uma nova rodada de tarifas ter sido avaliado por muitos analistas como menos acentuado do que as ameaças, o bom humor foi deixado de lado neste início de semana, dia em que as medidas entram em vigor, principalmente após relatos, ainda não confirmados, de que autoridades de Pequim cancelaram viagens que fariam a Washington no fim desta semana para retomar as negociações comerciais.
Diante do cenário, as bolsas ainda acentuaram perdas com relatos de que o vice-procurador-geral dos EUA, Rod Rosenstein, deve ser demitido nesta segunda pela administração do presidente Donald Trump.
Entre as questões locais, investidores continuam a monitorar as negociações para o divórcio entre o Reino Unido e a União Europeia (UE). O Secretário do Reino Unido para o Brexit, Dominic Raab, afirmou nesta segunda que o país "continua a fazer progressos" nas negociações.
Ao mesmo tempo, parlamentares do Partido Conservador do Reino Unido, mesma legenda da primeira-ministra Theresa May, apoiaram nesta segunda-feira o lançamento de um plano para o Brexit alternativo ao Livro Branco.
Já em solo italiano continua no radar a discussão orçamentária. O vice-premiê Luigi Di Maio reiterou que o governo deve permitir a expansão do déficit fiscal na proposta orçamentária para 2019 a ser apresentada até quinta-feira como forma de financiar o programa de renda básica conhecido como "salário da cidadania", informa a ANSA.
Analistas do BBH destacam que, enquanto os membros do Movimento 5 Estrelas querem manter o déficit em 2% do Produto Interno Bruto (PIB), o ministro de Finanças, Giovanni Tria, defende que o porcentual seja de 1,6% do PIB.
Entre os indicadores, foi divulgado nesta manhã o Ifo, como é conhecido o índice de sentimento das empresas da Alemanha, que recuou de 103,9 em agosto (dado revisado, de 103,8 informado anteriormente) para 103,7 em setembro. A expectativa era de uma queda maior, para 103,2. Já nas notícias corporativas, o varejista Casino (-0,06%) informou que rejeitou uma proposta do concorrente também francês Carrefour (-0,81%) de fusão.
O PSI 20, de Lisboa, avançou 0,29% 5.361,44 pontos.
 
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