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Indústria

- Publicada em 23 de Setembro de 2018 às 21:39

Hyva projeta crescimento de 55% para este ano

Novo equipamento, lançado na Expointer, facilita o transporte de insumos e produtos no meio agrícola

Novo equipamento, lançado na Expointer, facilita o transporte de insumos e produtos no meio agrícola


HYVA/DIVULGAÇÃO/JC
Impulsionado por incremento nas vendas externas, reação no mercado interno de implementos agrícolas e rodoviários, e consolidação de novos nichos, o faturamento da Hyva do Brasil, neste ano, deve ter alta de 55% na comparação com o de 2017. O desempenho levou a empresa a atingir 82% de uso da capacidade instalada em suas operações localizadas em Caxias do Sul e o maior número de funcionários, 254, alta de 30% sobre 2017, em seus 23 anos de presença no Brasil. Foi preciso, ainda, retomar o segundo turno e, em alguns equipamentos, também o terceiro. Em julho, a operação bateu recorde de faturamento.
Impulsionado por incremento nas vendas externas, reação no mercado interno de implementos agrícolas e rodoviários, e consolidação de novos nichos, o faturamento da Hyva do Brasil, neste ano, deve ter alta de 55% na comparação com o de 2017. O desempenho levou a empresa a atingir 82% de uso da capacidade instalada em suas operações localizadas em Caxias do Sul e o maior número de funcionários, 254, alta de 30% sobre 2017, em seus 23 anos de presença no Brasil. Foi preciso, ainda, retomar o segundo turno e, em alguns equipamentos, também o terceiro. Em julho, a operação bateu recorde de faturamento.
O diretor-geral da operação brasileira, Rogério De Antoni, entende ser ainda cedo fazer uma projeção mais definitiva para o próximo ano. Mas reconhece que a tendência é de novo crescimento. "Ao longo de setembro vamos ouvir o mercado para planejar 2019", adiantou. Também admitiu que o momento "é de se pensar em investimentos", considerando o atual uso da capacidade instalada e as perspectivas de expansão. Mas pondera que definições somente no próximo ano.
Em 2018, a Hyva consolidou ingresso em uma série de novos mercados no exterior para a venda de cilindros hidráulicos telescópicos, como China, Malásia, Indonésia e África do Sul. Também começou atendimento na Europa, suprindo lacuna da fábrica instalada na Alemanha. Os principais países compradores são os Estados Unidos, o Chile, Paraguai e a Argentina - o país vizinho começou a apresentar problemas em julho.
No mercado interno, a marca detém 92% de participação nos volumes de cilindros hidráulicos telescópicos para aplicação em basculantes. Segundo De Antoni, mesmo com este elevado índice, a empresa não é gargalo na cadeia de fornecimento às montadoras.
No segmento de guindastes, com atendimento a atividades agrícola, construção civil, locação e eletrificação, o diretor estima em 20% a participação da marca no mercado nacional. Uma das ações empreendidas para aumentar este índice foi a de participar, pela primeira vez, na Expointer. "Queremos solidificar ainda mais a força mundial da marca e a presença no mercado nacional e sul-americano", explicou.
A empresa lançou nacionalmente o guindaste HB60, de 6,6tm, ideal para aplicações em veículos de pequeno porte, oferecendo agilidade e segurança para movimentação de bigbags, sistema que tem seu uso em crescimento no mercado agrícola para movimentação de insumos e produtos. "O uso de equipamentos, reduzindo a mão de obra em operações que exigem muito reforço, é crescente na atividade agrícola", comentou.
O guindaste lançado pela Hyva possui o maior alcance hidráulico da categoria, com até quatro lanças. Seu projeto construtivo canivete permite o aproveitamento total da carroceria, reduzindo espaço de instalação e criando maior área de carga útil. Dotado de válvula de momento de carga, o equipamento bloqueia operações que excedam sua capacidade. Outro produto com indicação agrícola é o sistema de piso móvel, utilizado para cargas e descargas horizontais, como de grãos e biomassa em geral.
Ainda no mercado de guindastes, De Antoni projeta boas perspectivas na área de eletrificação, que já mostrou atividade mais ativa em 2018. Em relação ao setor da construção e locações, os negócios seguem em baixa, com projeção de alta moderada para o próximo ano.
A Hyva do Brasil atua com duas plantas fabris, somando 20 mil m² de área construída, em Caxias do Sul. É a única subsidiária sul-americana do Grupo Hyva, considerado o maior fabricante mundial de cilindros hidráulicos telescópico

Confiança dos industriais medida pela FGV cai 2,9 pontos

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de setembro teve um recuo de 2,9 pontos em relação ao resultado fechado de agosto, para 96,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. Se confirmado, o resultado será o mais baixo desde outubro de 2017. Houve piora tanto nas avaliações dos empresários em relação ao presente quanto nas expectativas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,6 pontos em setembro, para 95,3 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,9 pontos, para 98,5 pontos.