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Economia

- Publicada em 18 de Setembro de 2018 às 01:00

Natal vai gerar 72 mil vagas temporárias no comércio

CNC projeta recuo nas vendas da data em relação ao ano passado

CNC projeta recuo nas vendas da data em relação ao ano passado


/MARCO QUINTANA/JC
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o Natal deste ano deverá registrar queda, tanto nas vendas quanto na abertura de vagas temporárias. A confederação estima a contratação de 72,7 mil trabalhadores temporários, recuo de 1,7% em relação aos 73,9 mil postos criados no ano passado.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o Natal deste ano deverá registrar queda, tanto nas vendas quanto na abertura de vagas temporárias. A confederação estima a contratação de 72,7 mil trabalhadores temporários, recuo de 1,7% em relação aos 73,9 mil postos criados no ano passado.

Segundo a CNC, a desaceleração da economia diante do cenário de incertezas do segundo semestre deverá levar as vendas do varejo a crescer menos no Natal de 2018 (3%) do que no de 2017 (3,9%).

A temporada de oferta de vagas no setor deve ocorrer entre setembro e dezembro, um "efeito de adiamento" em relação aos anos anteriores. "Antes da crise, mais de 20% das vagas eram preenchidas até outubro. Nos três últimos anos, esse percentual não passou dos 15%", afirma Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

Os maiores volumes de contratação deverão se concentrar no segmento de vestuário (47,9 mil vagas) e no de hiper e supermercados (11,5 mil). Além de serem os "grandes empregadores" do varejo - juntos, representam 42% da força de trabalho do setor -, esses segmentos costumam responder, em média, por 60% das vendas natalinas.

O salário de admissão deverá alcançar R$ 1.230,00, avançando 3,9% em termos nominais na comparação com o mesmo período do ano passado. O maior salário de admissão deverá ocorrer no ramo de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1,5 mil), seguido pelas lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.431,00). No entanto, esses segmentos deverão ofertar apenas 1,5% das vagas totais a serem criadas no varejo.

Diante da lentidão no processo de retomada econômica e das incertezas em relação às condições de consumo no início de 2019, a taxa de absorção dos trabalhadores temporários deverá voltar a recuar em relação ao percentual percebido após o Natal de 2017, quando 23,1% dos contratados em regime temporário foram efetivados nos meses seguintes ao Natal.

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