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Economia

- Publicada em 14 de Setembro de 2018 às 01:00

ONS prevê bandeira vermelha na conta de luz até o final do ano

Desligamento das termelétricas é considerado temerário, mesmo com a época de chuvas

Desligamento das termelétricas é considerado temerário, mesmo com a época de chuvas


/STÉFERSON FARIA/AGÊNCIA PETROBRAS/JC
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse, nesta quinta-feira, que, até o final do ano, a bandeira vermelha do setor elétrico continuará acionada, mesmo com o início do período chuvoso em novembro, porque seria temerário desligar termelétricas em um momento de escassez hídrica. "Até porque, para as distribuidoras, também seria temerário, por conta dos custos com os combustíveis", destacou o executivo sobre a cobrança adicional nas contas de luz.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Luiz Eduardo Barata, disse, nesta quinta-feira, que, até o final do ano, a bandeira vermelha do setor elétrico continuará acionada, mesmo com o início do período chuvoso em novembro, porque seria temerário desligar termelétricas em um momento de escassez hídrica. "Até porque, para as distribuidoras, também seria temerário, por conta dos custos com os combustíveis", destacou o executivo sobre a cobrança adicional nas contas de luz.
Ele participou do seminário "O futuro do setor elétrico brasileiro: desafios e oportunidades", promovido pela Fundação Comitê de Gestão Empresarial (COGE) e pela Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE).
Barata afastou qualquer tipo de problema de abastecimento de energia elétrica no País, mesmo com a chegada do verão, já que, com o acionamento das usinas termelétricas para poupar os reservatórios das hidrelétricas, são suficientes para atender à demanda.
Desde 2015, as contas de energia passaram a trazer o sistema de bandeiras tarifárias, nas cores verde, amarela e vermelha, que indicam se haverá ou não acréscimo na tarifa a ser repassado ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade. No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 quilowatt-hora consumidos (kWh), e de R$ 5,00 a cada 100 kWh no segundo patamar. Na amarela, a taxa extra é de R$ 1,00 a cada 100 kWh, enquanto na verde não há taxa extra.
O seminário reúne representantes das principais entidades do setor elétrico e pretende chegar ao final com propostas a serem entregues aos candidatos à presidência da República. Segundo o presidente interino da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, a consolidação das termelétricas como base da geração do sistema elétrico é um dos pontos que deverão ser levados ao novo comando do setor no Brasil.
 
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