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Economia

- Publicada em 13 de Setembro de 2018 às 01:00

Entidades gaúchas se mobilizam por modal ferroviário

O desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul passa por investimentos em logística e as ferrovias são excelentes alternativas para acompanhar o crescimento de produção do Estado, principalmente no que diz respeito aos sucessivos recordes de safra agrícola e ao agronegócio. Preocupadas com a dinâmica desse transporte, entidades como a Fecomércio, Farsul, Fiergs, Federarroz e Famurs enviaram no dia 4 de setembro ao ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Valter Casimiro Silveira, uma carta de reivindicações dos setores produtivos gaúchos referente ao modal ferroviário.
O desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul passa por investimentos em logística e as ferrovias são excelentes alternativas para acompanhar o crescimento de produção do Estado, principalmente no que diz respeito aos sucessivos recordes de safra agrícola e ao agronegócio. Preocupadas com a dinâmica desse transporte, entidades como a Fecomércio, Farsul, Fiergs, Federarroz e Famurs enviaram no dia 4 de setembro ao ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Valter Casimiro Silveira, uma carta de reivindicações dos setores produtivos gaúchos referente ao modal ferroviário.
A carta destaca a importância das ferrovias para a economia e exige mais fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do governo federal com relação ao trabalho realizado pela Rumo Logística, concessionária que hoje detém a gestão da malha ferroviária gaúcha. Segundo as entidades, a empresa vem desde o início da sua concessão, em 1997, desativando ramais. Hoje, o Estado conta com 1.823 quilômetros de linhas férreas aptas, dos 3.259 quilômetros existentes, e apenas os trechos de Cruz Alta/Rio Grande e Passo Fundo/Porto Alegre/Rio Grande/ Vacaria estão em atividade. "Esta situação se mostra especialmente preocupante quando analisamos a dinâmica de transporte de mercadorias. Atualmente, 88% das cargas são movimentadas a partir do modal rodoviário, que se encontra instável devido à alta do preço dos combustíveis, entre outros fatores, enquanto as ferrovias respondem por somente 6% deste total", explica o presidente da Fecomércio Luiz Carlos Bohn.
Outra preocupação das entidades gaúchas está na prorrogação das concessões das empresas que hoje são responsáveis pelo transporte ferroviário. Em julho, a Associação Nacional de Transportadores Ferroviários apresentou dados referentes ao desempenho global das malhas concedidas como um dos argumentos favoráveis à prorrogação por mais trinta anos das concessões com término previsto para 2027. "Contudo, com a análise da malha gaúcha, vê-se que este desempenho não se reflete no Estado", complementa Bohn.
No começo de 2018, o governo do Estado lançou um Plano de Logística e Transportes, indicando investimentos de R$ 8,2 bilhões em ferrovias, a construção de 929 quilômetros de linhas e a restauração de 1.950 quilômetros. Na época da divulgação do plano, também foi constatado o abandono da malha ferroviária pela empresa Rumo.
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