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Agronegócios

- Publicada em 12 de Setembro de 2018 às 21:53

Liquidez nas vendas deve marcar temporada de primavera

Produtos diferenciados prometem bons negócios às cabanhas

Produtos diferenciados prometem bons negócios às cabanhas


/TRAJANO SILVA REMATES/DIVULGAÇÃO/JC
A temporada de remates de primavera da pecuária gaúcha se inicia neste mês e se estende até novembro com a expectativa de liquidez nas vendas de bovinos das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford. A Trajano Silva Remates estará à frente de sete leilões. A estimativa é de que os produtos com muita qualidade façam a diferença na hora da comercialização. O diretor da Trajano Silva, Marcelo Silva, afirma a importância em ter liquidez total nos leilões, com valores dentro da realidade, lembrando as exportações de gado em pé que chegaram a ser interrompidas, mas que começam a ser retomadas, e podem ajudar em uma melhora nos preços. "Acredito que isso irá acontecer e para quem estiver preparado com boa apresentação e boa qualidade dos animais, as vendas fluirão naturalmente", enfatiza, destacando as médias que as raças Brangus e Braford, em nível de Brasil, vêm fazendo. "A média geral dos touros tem andado na casa dos R$ 14 mil", salienta.
A temporada de remates de primavera da pecuária gaúcha se inicia neste mês e se estende até novembro com a expectativa de liquidez nas vendas de bovinos das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford. A Trajano Silva Remates estará à frente de sete leilões. A estimativa é de que os produtos com muita qualidade façam a diferença na hora da comercialização. O diretor da Trajano Silva, Marcelo Silva, afirma a importância em ter liquidez total nos leilões, com valores dentro da realidade, lembrando as exportações de gado em pé que chegaram a ser interrompidas, mas que começam a ser retomadas, e podem ajudar em uma melhora nos preços. "Acredito que isso irá acontecer e para quem estiver preparado com boa apresentação e boa qualidade dos animais, as vendas fluirão naturalmente", enfatiza, destacando as médias que as raças Brangus e Braford, em nível de Brasil, vêm fazendo. "A média geral dos touros tem andado na casa dos R$ 14 mil", salienta.
Os leilões à cargo da Trajano Silva começam no próximo dia 23 de setembro, com o Leilão Gap, às 10h, na Estância São Pedro, em Uruguaiana (RS). Em venda cerca de 850 bovinos, entre touros e ventres, das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford, além de 30 cavalos da raça Crioula. Uma das novidades criada pela Gap é o leilão a preço fixo. No dia 26, ocorre o Leilão Selo Racial & Reserva Especial, às 10h, na Cia. Azul, em Uruguaiana (RS). Na oferta, bovinos das raças Angus, Brangus, Braford e Hereford, sendo 200 machos e 200 fêmeas. Já no dia 28, acontece o Leilão Espinilho & Cabanha Soldera e convidados, a partir das 13h30min, na pista J do Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Serão ofertados animais das raças Angus, Brangus e Braford, sendo 60 touros rústicos, 120 fêmeas Angus e 250 novilhas comerciais.
Em outubro, acontece no dia 9, o Leilão São Jorge e Rio Negro, às 19h, no município de Bagé (RS), com a oferta de 30 machos e 50 fêmeas Hereford, e 30 machos e 30 fêmeas Braford, tendo como grande destaque o Trio Hereford, grande campeão da Expointer. No dia 11, tem o Leilão Santa Maria, também às 19h, no Parque de Exposições de São Gabriel, no município de São Gabriel (RS). Serão ofertados 25 touros e 150 ventres Angus, e cinco touros Devon. No dia 16 de outubro, ocorre o Leilão Bela Vista, às 19h, em Santana do Livramento, no município de Santana do Livramento (RS), com a oferta de 60 touros Braford, 20 touros Hereford e 50 fêmeas Braford. E os remates terminam com o leilão da Aurora e Sossego, no dia 19, às 20h30min, no parque de Exposições Pastoril de Uruguaiana, em Uruguaiana (RS), com a oferta de animais da raça Braford, sendo 120 touros e 250 fêmeas.

Abate de bovinos e de suínos cresce em relação a 2017, segundo o IBGE

O abate de bovinos e suínos cresceu no segundo trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. No segundo trimestre deste ano, foram abatidos 7,72 milhões de bois - alta de 4%. Já o número de porcos abatidos chegou a 10,82 milhões de animais - aumento de 1,9%.
O abate de 296,51 mil cabeças de bovinos a mais no 2º trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionada por aumentos em 15 dos 27 estados. Entre aqueles com participação acima de 1%, ocorreram aumentos em Mato Grosso ( 95,20 mil cabeças), Rio Grande do Sul ( 54,25 mil cabeças), Rondônia ( 48,74 mil cabeças), Paraná ( 40,10 mil cabeças), São Paulo ( 39,13 mil cabeças), Minas Gerais ( 31,61 mil cabeças), Goiás ( 21,10 mil cabeças), Santa Catarina ( 11,47 mil cabeças), Maranhão ( 6,50 mil cabeças) e Acre ( 1,33 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores reduções ocorreram em Pará (-28,34 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-17,10 mil cabeças), Tocantins (-5,21 mil cabeças) e Bahia (-2,26 mil cabeças).
Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (10,5%) e Goiás (10,4%).
Já o abate de 204,07 mil cabeças de suínos a mais no período foi motivado pelo crescimento em 14 de 25 estados, com maior participação de Mato Grosso do Sul ( 101,13 mil cabeças), Santa Catarina ( 42,66 mil cabeças), Mato Grosso ( 42,18 mil cabeças), São Paulo ( 35,58 mil cabeças), Minas Gerais ( 18,01 mil cabeças), Rio Grande do Sul ( 17,04 mil cabeças) e Goiás ( 4,38 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreu redução no Paraná (-40,75 mil cabeças).
Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,4% da participação nacional, seguido por Paraná (20,7%) e Rio Grande do Sul (18,3%).
Os dados são das Pesquisas Trimestrais da Pecuária, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outro indicador que teve alta no período foi a produção de ovos de galinha, que cresceu 6,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
O abate de frangos, no entanto, teve queda de 4% no mesmo período, resultado que pode ser explicado, segundo o IBGE, pela greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio deste ano. A aquisição de leite cru apresentou queda de 3,2% no período, enquanto a de couro manteve-se estável.
Na comparação com o primeiro trimestre deste ano, houve aumento apenas no abate de suínos (1%) e na produção de ovos de galinha (2%). Os demais indicadores tiveram queda: abate de bovinos (-0,2%), abate de frangos (-6,9%), aquisição de leite cru (-8,9%) e aquisição de couro (-4,1%).