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Economia

- Publicada em 12 de Setembro de 2018 às 01:00

Banco do Brasil lança fundo de equidade de gênero

Empresas nacionais e estrangeiras, como Microsoft, estão na mira

Empresas nacionais e estrangeiras, como Microsoft, estão na mira


/DREW ANGERER/AFP/JC
O Banco do Brasil (BB) lança, hoje, um fundo de investimento que vai alocar recursos em empresas que apoiam a equidade de gênero. Focado tanto no segmento de varejo como na alta renda, o veículo mira captar R$ 200 milhões em até três anos, de acordo com o presidente da instituição, Paulo Caffarelli.
O Banco do Brasil (BB) lança, hoje, um fundo de investimento que vai alocar recursos em empresas que apoiam a equidade de gênero. Focado tanto no segmento de varejo como na alta renda, o veículo mira captar R$ 200 milhões em até três anos, de acordo com o presidente da instituição, Paulo Caffarelli.
"Esse fundo foi constituído com o objetivo de direcionar recursos para privilegiar a questão da equidade de gênero. O BB Ações Equidade vai investir em empresas signatárias aos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEP, na sigla em inglês), estabelecidos pela ONU Mulheres", explicou o executivo.
Em um primeiro momento, o novo fundo do BB vai investir apenas em ações de empresas. Na mira, estão 18 companhias brasileiras, que incluem nomes como Ambev, B3, Vale, Bradesco e o próprio BB, e outras cinco estrangeiras - Microsoft, Tiffany, Mondelez, Pepsico e Merk.
Um dos critérios utilizado para a seleção desses nomes foi o percentual de mulheres em cargo de gerência e administração nessas empresas, indicador que pode ser estendido para outros veículos de investimento, conforme o banco. No BB, a participação do público feminino em cargos de chefia, segundo Caffarelli, subiu de 12% para 16% em sua gestão. A meta é chegar aos 22% "o mais rápido possível", considerando o tamanho da instituição.
Para permitir que mais mulheres galguem posições de chefia no BB, de acordo com o executivo, o banco faz um esforço de destravar barreiras que travam o encarreiramento feminino no banco, como, por exemplo, a mobilidade. Isso porque muitas mulheres deixam de subir a cargos mais altos por não poderem mudar a sua localidade por conta da família e dos filhos.
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