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O dólar chegou a mais de R$ 4,20, desceu a R$ 4,16 e depois recuou a R$ 4,08 (dia 6 de setembro) e voltou aos R$ 4,16 no fechamento da semana passada. Então, haja estômago para suportar tanta variação. O sobe e desce da moeda que afeta negócios e preços internos vira uma pedra no sapato de quem tem viagem marcada ou está pensando em curtir as férias ou fazer algum intercâmbio no exterior e vai ter de comprar a moeda.
Para ajudar quem está nesta situação, o programa Finanças&Investimentos (#FIN) falou com um especialista que listou cinco dicas para tentar amenizar as altas, que ainda devem se manter, pelo menos até o desfecho da eleição presidencial, principalmente, e com as tensões na cena internacional, com as medidas de taxação impostas pelos presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China.
O educador financeiro Adriano Severo orienta sobre como fazer as compras da moeda até a viagem. Comprar de forma parcelada, neste caso, distribuídas em diversos meses até a data da partida pode contornar o maior impacto da alta. Severo também alerta que, mais do que nunca, é preciso fazer um roteiro claro de como será a viagem, estabelecendo um valor diário que pretende gastar.
> VÍDEOS JC: Assista ao Finanças&Investimentos (#FIN):
Confira as dicas de Adriano Severo:
1. Quem tem viagem marcada para mais a frente ou está planejando fazer uma, como agir?
O ideal é comprar dólares em uma, duas ou três vezes. São várias pequenas compras. Para ter preço médio e não fique com valor total de agora. As altas da moeda são influenciadas pelas eleições no Brasil e o contexto internacional de guerra comercial. Ou seja, pode levar mais tempo para passar. Temos de ver o desenrolar dos fatos para descobrir se a moeda vai continuar a subir ou não.
2. Como fazer a compra de dólar em diversas vezes?
Faça compras em maior número possível. De preferência, em todos os meses até a data da viagem. Tanto faz quando vai viajar. Como fazer: pega o número total de dólares que vai precisar e divide pelo número de meses até a data da viagem e vai fazendo compras periódicas. Quanto maior o número de vezes melhor. E tem de torcer para que quando comprar a cotação esteja em queda. Se conseguir pegar alguma baixa, com a mesma quantidade de reais, consegue-se comprar mais dólares. Isso vale para euro e libras que têm maior valor e variam pelo dólar. Quando uma sobe a outra sobe, e vice e versa.
3. Quem ainda não marcou a viagem, adia ou mantém o plano?
Para quem ainda não comprou as passagens, é importante ficar ligado nas promoções. Normalmente, quando sobe muito a moeda, as companhais aéreas, acabam fazendo promoções logo depois. É interessante aproveitar.
4. Como agir para amenizar o efeito do dólar durante a viagem?
É importante, mais do que nunca, fazer um roteiro prévio da viagem, definido um valor diário que pretende gastar. Estabeleça um valor limite dos gastos, como US$ 100,00 ou US$ 150,00 ao dia. Monte o roteiro em cima dessa disponibilidade para não ter surpresas, como o dinheiro terminar antes da viagem acabar.
5. Vale a pena trocar a viagem internacional por uma doméstica?
A viagem nacional pode sair mais em conta, pois a moeda é o rel e não o dólar. Mas tem de ficar atento ao preço das passagens, que podem subir devido ao impacto da variação do dólar nos preços do combustível usado nas aeronaves.