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Varejo

- Publicada em 05 de Setembro de 2018 às 01:00

Vendas nos supermercados crescem 1,91% de janeiro a julho

Cesta de 35 produtos de largo consumo aumentou 1,55% no sétimo mês do ano, conforme a Abras

Cesta de 35 produtos de largo consumo aumentou 1,55% no sétimo mês do ano, conforme a Abras


/MARCO QUINTANA/JC
As vendas do setor supermercadista cresceram 1,91% de janeiro a julho em grande parte do País, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado ontem. Em julho, as vendas registraram crescimento de 1,12% em relação a junho e alta de 0,30% na comparação com o mesmo mês de 2017. 
As vendas do setor supermercadista cresceram 1,91% de janeiro a julho em grande parte do País, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado ontem. Em julho, as vendas registraram crescimento de 1,12% em relação a junho e alta de 0,30% na comparação com o mesmo mês de 2017. 
Segundo os dados apurados pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, em valores nominais, as vendas do setor apresentaram alta de 1,45% na comparação com junho e, quando comparadas a julho do ano anterior, crescimento de 4,78%. No acumulado do ano, as vendas cresceram 5,34%.
"O resultado real acumulado mostra uma desaceleração no ritmo das vendas do setor. A recuperação da economia ainda é lenta, embora a taxa de desemprego esteja em queda, ainda atinge cerca de 13 milhões de brasileiros economicamente ativos, o que impacta diretamente no poder de compra das pessoas. Mas, nossas expectativas para os próximos meses são boas, com o pagamento da primeira parcela do 13º dos aposentados e a liberação do PIS/Pasep, acreditamos que a economia ganhará um impulso a mais no segundo semestre", disse o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.
Os dados mostram ainda que o preço da cesta Abrasmercado, composta por 35 produtos de largo consumo, registrou alta de 1,55% em julho, ao passar de R$ 457,27 para R$ 464,36.
Os produtos com as quedas mais significativas nos preços foram cebola (-34,74%), tomate (-22,36%), batata (-21,97%) e ovo (-4,24%). As maiores altas ficaram por conta da massa sêmola espaguete (14,58%), farinha de mandioca (11,59%), leite longa vida (8,55%) e sabão em pó (5,74%).
A apuração da Abras demonstrou também que a Região Norte foi a que apresentou maior variação nos preços da cesta de produtos de largo consumo de julho (6,65%), chegando a R$ 522,45. A Região Sul registrou a maior queda (-0,14%).

Inflação recua em quatro de sete capitais pesquisadas pela FGV; Porto Alegre registrou queda

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal recuou em quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas) de julho para agosto deste ano. A maior queda ocorreu em Salvador (0,20 ponto percentual), já que a capital baiana registrou uma deflação (queda de preços) de 0,03% em agosto, ante uma inflação de 0,17% em julho.
Outras cidades com queda na taxa de inflação foram São Paulo (0,15 ponto percentual, ao passar de 0,28% para 0,13%), Porto Alegre (0,12 ponto percentual, ao passar de 0,13% para 0,01%) e Belo Horizonte (0,07 ponto percentual, ao passar de 0,27% para 0,20%).
Três capitais tiveram alta na taxa. No Recife, a inflação subiu de 0,11% para 0,19% (0,08 ponto percentual). No Rio de Janeiro, a taxa aumentou 0,02 ponto percentual, ao passar de 0,10% para 0,12%. Em Brasília, a taxa aumentou 0,01 ponto percentual, mas a cidade continuou registrando deflação de 0,19%.
A média nacional do IPC-S em agosto, divulgada ontem, ficou em 0,07%, uma queda de 0,10 ponto percentual em relação à taxa de julho (0,17%).