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Economia

- Publicada em 03 de Setembro de 2018 às 16:01

Faturamento real da indústria cai 3,8% em julho, diz CNI

Volume faturado em julho pelo setor foi 6,8% maior que ao registrado no mesmo mês de 2017

Volume faturado em julho pelo setor foi 6,8% maior que ao registrado no mesmo mês de 2017


FREDY VIEIRA/JC
Agência Estado
O faturamento industrial teve forte recuo em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o mês anterior - e excluindo os efeitos de calendário -, as vendas das fábricas brasileiras caíram 3,8% no sétimo mês deste ano.
O faturamento industrial teve forte recuo em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (3) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o mês anterior - e excluindo os efeitos de calendário -, as vendas das fábricas brasileiras caíram 3,8% no sétimo mês deste ano.
Ainda assim, o volume faturado em julho pelo setor foi 6,8% maior que ao registrado no mesmo mês de 2017. Considerando as vendas de janeiro a julho de 2018, o desempenho foi 5,0% superior ao do mesmo período do ano passado.
"A retração confirma o padrão oscilante da atividade industrial nos sete primeiros meses de 2018, sobretudo após a crise dos transportes rodoviários", considerou a CNI, no documento.
Além do menor faturamento, houve redução na quantidade de horas trabalhadas na indústria em julho, com queda de 2,4% em relação a junho. Esse foi o quarto mês consecutivo de recuo no indicador.
Em relação a julho de 2017, no entanto, houve um aumento de 0,3% nas horas trabalhadas. No acumulado de 2018 até julho, o tempo de trabalho na produção foi 0,7% maior que o verificado no mesmo período do ano passado.
Em julho, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no parque industrial brasileiro evoluiu 0,6 ponto porcentual, passando de 76,7% para 77,3% (de acordo com dado ajustado). Em julho de 2017, a UCI estava em 77,4%.
"Para os empresários, as incertezas em relação ao resultado das eleições e também as turbulências da economia internacional turvam o horizonte da economia e dificultam uma recuperação mais expressiva da atividade industrial", afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.
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