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Economia

- Publicada em 31 de Agosto de 2018 às 08:10

Bolsas asiáticas caem com temor de que EUA apliquem mais tarifas contra China

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (31), seguindo o tom negativo dos mercados acionários de Nova Iorque, que na última quinta-feira (30) caíram e interromperam uma sequência de quatro pregões de valorização, após relatos de que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria apoiado proposta de seguir adiante com tarifas sobre mais uma leva de produtos chineses, o que azedaria ainda mais a disputa comercial entre Washington e Pequim.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta sexta-feira (31), seguindo o tom negativo dos mercados acionários de Nova Iorque, que na última quinta-feira (30) caíram e interromperam uma sequência de quatro pregões de valorização, após relatos de que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria apoiado proposta de seguir adiante com tarifas sobre mais uma leva de produtos chineses, o que azedaria ainda mais a disputa comercial entre Washington e Pequim.
Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,46% nesta sexta-feira (31), a 2.725,25 pontos, em sua quarta sessão negativa, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,08%, a 1.451,38 pontos. No fechamento de agosto, Shanghai e Shenzhen amargaram perdas de 5,25% e 8%, respectivamente.
Na última quinta-feira, a Bloomberg TV noticiou que Trump teria dito a assessores que estaria disposto a aplicar tarifas a mais US$ 200 bilhões em bens chineses já na próxima semana. Segundo a Bloomberg, porém, Trump ainda não tomou uma decisão final sobre o assunto. A Casa Branca não se pronunciou a respeito.
O rumor vem num momento em que os EUA aparentemente congelaram o diálogo comercial com a China, ao mesmo tempo em que tenta reformular o Tratado Norte-americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês). Os EUA anunciaram um acordo bilateral com o México esta semana e segue em negociações para um possível acerto com o Canadá.
O sentimento de aversão a risco na Ásia acabou deixando em segundo plano dados moderadamente favoráveis sobre a atividade econômica da China. Números oficiais, divulgados no fim da noite de ontem, mostraram que o índice de gerentes de compras (PMI na sigla em inglês) industrial chinês subiu de 51,2 em julho para 51,3 em agosto, enquanto o PMI de serviços aumentou de 54 para 54,2 na mesma comparação. Leituras acima de 50 sugerem expansão de atividade.
Em outras partes da região asiática, o japonês Nikkei teve baixa marginal de 0,02% hoje em Tóquio, a 22.865,15 pontos, depois de avançar por oito pregões consecutivos, o Hang Seng registrou queda de 0,98% em Hong Kong, a 27.888,55 pontos, e o Taiex cedeu 0,27% em Taiwan, a 11.063,94 pontos. A bolsa sul-coreana foi exceção e o Kospi subiu 0,67% em Seul, a 2.322,88 pontos, graças em parte à blue chip Samsung Electronics (+1,7%). Como se previa, o Banco Central da Coreia do Sul decidiu nesta quinta-feira à noite manter sua taxa básica de juros inalterada em 1,5%.
Ao longo deste mês, o Hang Seng caiu 2,4%, mas o Nikkei subiu 1,4%, o Kospi avançou 1,2% e o Taiex ficou praticamente estável, com alta apenas marginal. Na Oceania, a bolsa de Sydney também ficou no vermelho nesta sexta, com queda de 0,51% no S&P/ASX 200, a 6.319,50 pontos. Em agosto, porém, o índice australiano garantiu modesto ganho de 0,6%. Com informações da Dow Jones Newswires.
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