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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2018 às 13:56

Número de empresas inadimplentes cresce 9,38% no País em julho

Recuperação de crédito no Brasil avançou 2,0% nos últimos 12 meses

Recuperação de crédito no Brasil avançou 2,0% nos últimos 12 meses


VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
A quantidade de empresas brasileiras com contas em atraso cresceu 9,38% em julho de 2018, na comparação com o mesmo mês de 2017. É o terceiro mês consecutivo que o número de empresas devedoras sobe mais de 9% no País, de acordo com o Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
A quantidade de empresas brasileiras com contas em atraso cresceu 9,38% em julho de 2018, na comparação com o mesmo mês de 2017. É o terceiro mês consecutivo que o número de empresas devedoras sobe mais de 9% no País, de acordo com o Indicador de Inadimplência da Pessoa Jurídica apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Conforme o levantamento, a alta observada em julho foi puxada pela região Sudeste, que apresentou um aumento de 16,44% na quantidade de empresas inadimplentes. Nas demais regiões também houve alta, mas em patamares menores: 4,82% no Sul; 4,04% no Centro-Oeste; 3,69% no Nordeste e 2,66% no Norte.
Entre os diferentes setores, o de serviços foi o que teve mais organizações ingressando no cadastro de inadimplência, com crescimento de 13,6% na comparação com o ano passado. Em seguida, aparecem o comércio (7%) e as indústrias (5,7%). A agricultura foi o único ramo a apresentar queda, com 5,5% de empresas inadimplentes a menos do que em julho passado. Em média, cada empresa devedora tem duas contas não quitadas.
Entre os credores, o campo dos serviços, que engloba bancos e financeiras, é o mais impactado, com participação de 70% do total de dívidas de empresas. O comércio aparece em segundo lugar (17%), seguido das indústrias (12%). O ramo da agricultura tem menos de 1%.
Na avaliação do presidente da CNDL, José Cesar da Costa, a inadimplência elevada das empresas é reflexo do processo gradual de retomada da economia. “Por um lado, os juros na ponta ainda não diminuíram de forma significativa para os tomadores e do outro, as dificuldades financeiras dos consumidores impõem um cenário mais difícil para quem vende a crédito”, analisa Costa.
Outro indicador mensurado, o de Recuperação de Crédito, que sinaliza o processo de quitação de dívidas em atraso, aponta que 45% das empresas que saíram do cadastro de devedores mediante pagamento nos últimos 12 meses atua no setor de comércio. Outras 41% são do setor de serviços e 10% atuam na indústria. Ao todo, a recuperação de crédito no Brasil avançou 2,0% no acumulado em 12 meses.
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