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Economia

- Publicada em 28 de Agosto de 2018 às 16:49

Governo defende ir à OMC contra 'ataque' chinês a frango brasileiro

Governo tentou negociar com a China mas não obteve sucesso

Governo tentou negociar com a China mas não obteve sucesso


AGROSTOCK/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Sem êxito nas conversas com a China para suspender barreiras comerciais ao frango e ao açúcar do Brasil, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defendeu o "enfrentamento" na Organização Mundial de Comércio (OMC) aos "ataques" protecionistas dos chineses.
Sem êxito nas conversas com a China para suspender barreiras comerciais ao frango e ao açúcar do Brasil, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defendeu o "enfrentamento" na Organização Mundial de Comércio (OMC) aos "ataques" protecionistas dos chineses.
"Fomos na linha de tentar entender, negociar e não tivemos sucesso. Quando você tenta a negociação e não há qualquer tipo de reação do outro lado, tem que usar de outros instrumentos", disse a jornalistas após evento na capital paulista.
Em áudio divulgado por sua assessoria, Maggi afirma que o governo federal tentará suspender as taxas aplicadas pela China. Ainda com relação aos entraves no comércio, Maggi contou que não há nenhuma novidade em relação à esperada abertura do mercado russo para as carnes do Brasil e que continua aguardando um retorno.
"Fizemos tudo que podíamos fazer e atendemos a todos os requisitos que eles pediram. Quando encontrei representantes do governo russo na África do Sul cheguei a perguntar se havia alguma indisposição política que estivesse impedindo o fim do embargo, mas me responderam que não era o caso", disse ele sobre conversas realizadas durante a 10ª Cúpula do Brics, que reuniu lideranças do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul em Johanesburgo, em julho.
Caso se tratasse de alguma indisposição política entre os países, o ministro disse que informaria os produtores brasileiros para que se adequassem às condições do mercado e direcionassem suas carnes para outros compradores. "Os russos me disseram que este risco não existe", enfatizou.
Com relação ao herbicida glifosato, cujo registro está suspenso no Brasil, Maggi afirmou que aguarda um posicionamento do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) ainda nesta terça-feira. "O desembargador responsável pelo caso não estava em Brasília e deve nos dar alguma posição hoje (nesta terça-feira, 28)", disse.
A expectativa do ministério é de que o herbicida seja liberado para o plantio da safra 2018/19, visto que não há outro princípio ativo disponível no mercado que possa substituir o glifosato em tempo hábil.
"Espero que a justiça leve em consideração todas as dificuldades (do produtor). Se houver a comprovação de que faz mal à saúde não vamos usar, mas devemos ter um prazo para que a indústria química tenha algo para substituir, mesmo que em preços altos", argumentou o ministro.
Por fim, sobre os fretes rodoviários, Maggi disse que, se a tabela de preços mínimos for de fato mantida, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) precisa "ter condição de fazer uma tabela que represente o preço mínimo e não a garantia de remuneração da atividade".
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