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Economia

- Publicada em 27 de Agosto de 2018 às 22:47

Papel das instituições é tema de debate

Participantes do evento analisaram o atual cenário econômico e político brasileiro

Participantes do evento analisaram o atual cenário econômico e político brasileiro


/MARIANA CARLESSO/JC
Roberta Mello
O Papel das Instituições foi o tema do primeiro Colóquio do Fórum da Liberdade deste ano, realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) ontem à noite no Hotel Sheraton, em Porto Alegre. Reunindo três palestrantes com diferentes trajetórias, dois deles com experiência em instituições bancárias e, um deles, do jornalismo, as explanações tiveram um ponto em comum: a crença de que as instituições brasileiras saem da recessão econômica e da crise política fortalecidas.
O Papel das Instituições foi o tema do primeiro Colóquio do Fórum da Liberdade deste ano, realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) ontem à noite no Hotel Sheraton, em Porto Alegre. Reunindo três palestrantes com diferentes trajetórias, dois deles com experiência em instituições bancárias e, um deles, do jornalismo, as explanações tiveram um ponto em comum: a crença de que as instituições brasileiras saem da recessão econômica e da crise política fortalecidas.
O economista-chefe do Banco Votorantim, Roberto Pandovani, declarou que se mantém otimista e que o Brasil vem evoluindo, mesmo que não no ritmo ideal. "Um ponto que me preocupa é a visão comum de que nossas instituições estão em frangalhos. Mas nós avançamos, principalmente durante as crises. Prova disso é que seja qual for o presidente eleito, no dia 2 de janeiro ele terá de encarar o déficit nas contas públicas e se não fizer a reforma da Previdência não terá como governar", sustentou Pandovani.
Para o assessor do Ministério da Fazenda durante o Plano Real, "as instituições brasileiras podem fracassar em vários setores, mas a liberdade no mercado, na mídia e no congresso sempre saem preservadas". "O que me anima no Brasil é que não perdemos o fundamental, que é a democracia e o mercado", afirmou.
Assim como ele, o CEO do Bank of America Merrill Lynch do Brasil, Eduardo Alcalay, garantiu que os recentes escândalos de corrupção, tanto nas organizações públicas quanto privadas, são um indicativo de que o País vem encarando os desafios ao fortalecimento das instituições. Segundo Alcalay, as regras do jogo estão postas e os candidatos eleitos no final deste ano terão de obedecê-las.
"Estamos em um processo de amadurecimento gradual, mas sólido. Prova disso é que as equipes econômicas de todos os candidatos à presidência têm certa dose de pragmatismo e realismo", salientou Alcalay. Com experiência no mercado financeiro, ele lembrou que o País vem buscando encontrar formas de regulação e que instrumentos recentes, como a Lei de Responsabilidade Fiscal e a PEC do Teto de Gastos, terão a capacidade de impor limites a todos os governantes, independente de posicionamento ideológico.
A prova de que as instituições estão funcionando está no fato de que as eleições estão ocorrendo normalmente, complementou o jornalista Diego Escosteguy. O painel foi mediado pela presidente do IEE Giovana Stefani, à frente da diretoria durante a gestão de 2018/2019.
 
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