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Economia

- Publicada em 25 de Agosto de 2018 às 17:22

Evolução tecnológica cria novos desafios para BCs de todo o mundo, diz Poloz

Agência Estado
 Avanços na tecnologia digital são bons para a economia, mas são difíceis de mensurar e geram incertezas para os responsáveis pelos rumos da política monetária, disse neste sábado o presidente do Banco Central do Canadá, Stephen Poloz.
 Avanços na tecnologia digital são bons para a economia, mas são difíceis de mensurar e geram incertezas para os responsáveis pelos rumos da política monetária, disse neste sábado o presidente do Banco Central do Canadá, Stephen Poloz.
Em discurso durante o 42º simpósio anual organizado pela distrital de Kansas City do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), em Jackson Hole, Poloz afirmou que a tecnologia digital deve criar novos empregos e impulsionar a produtividade, beneficiando a economia como um todo. Porém, esses avanços também vão produzir novos desafios para os bancos centrais, afirmou, porque ainda não está claro até que ponto a digitalização é capturada nos dados econômicos que os especialistas do BC confiam.
"Nossas economias começaram a retornar ao normal depois do trauma da crise financeira global", disse Poloz durante discurso em painel no simpósio. "Mas o processo de normalização da taxa de juros tem sido muito mais gradual" do que os modelos econômicos tradicionais poderiam sugerir.
Diante do crescente nível de incerteza, assumir uma aproximação gradual no uso dessa tecnologia para o estabelecimento da política monetária é uma "maneira obvia de gestão de risco", disse Poloz.
O Banco Central do Canadá elevou os juros por quatro vezes desde 2017 e a expectativa é de que anunciará mais uma elevação antes do final deste ano. Poloz tem dito que o BC canadense assumiu uma abordagem gradualista para levar os juros de volta aos níveis considerados normais e monitora os indicadores econômicos de perto.
A próxima reunião do BC do Canadá para decisão sobre os juros está marcada para 5 de setembro. Dados recentes mostram que o principal índice de inflação do país subiu para 3% em julho, aumentando especulações sobre um possível aumento nos juros em setembro.
Em entrevista à CNBC na sexta-feira, Poloz disse que a inflação foi pressionada em julho por fatores transitórios tais como preços da energia e mudanças na taxa de câmbio.
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