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Economia

- Publicada em 23 de Agosto de 2018 às 17:12

Juros aceleram e ritmo e fecham em alta firme após dólar romper R$ 4,10

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira, 23, em alta bem mais firme do que a registrada no começo da tarde, depois que o dólar rompeu o patamar dos R$ 4,10. Profissionais da área de renda fixa atribuem a piora dos ativos domésticos na etapa vespertina ao exterior, onde a aversão ao risco cresceu no mercado de moedas, tendo o dólar ampliado os ganhos ante seus pares. As divisas de economias emergentes são penalizadas e o real é uma das que mais sofrem, ao lado do rand sul-africano.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quinta-feira, 23, em alta bem mais firme do que a registrada no começo da tarde, depois que o dólar rompeu o patamar dos R$ 4,10. Profissionais da área de renda fixa atribuem a piora dos ativos domésticos na etapa vespertina ao exterior, onde a aversão ao risco cresceu no mercado de moedas, tendo o dólar ampliado os ganhos ante seus pares. As divisas de economias emergentes são penalizadas e o real é uma das que mais sofrem, ao lado do rand sul-africano.
No cenário interno, ainda que o noticiário eleitoral não tenha trazido nesta quinta novidades, a possibilidade do candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) não estar no segundo turno continua estimulando o aumento de prêmio de risco na curva.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 subiu de 8,41% no ajuste de quarta para 8,57% e a do DI para janeiro de 2021 fechou em 9,76%, de 9,56% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 encerrou em 11,37%, de 11,21%. A taxa do DI para janeiro de 2025 terminou a 12,11%, de 11,96%.
"As moedas emergentes pioraram bastante agora à tarde. Depois que o dólar aqui furou os R$ 4,10, a curva, principalmente no miolo, sofreu bastante", disse o operador de renda fixa da Renascença DTVM, Luis Felipe Laudisio.
A agenda trouxe indicadores econômicos positivos, mas nem por isso o mercado se animou. O IPCA-15 de agosto subiu 0,13%, ficando pouco acima da mediana das estimativas (0,10%) coletadas pelo Projeções Broadcast, mas foi a inflação mais baixa para o mês desde (-0,05%).
Já a arrecadação somou R$ 129,615 bilhões em julho, um aumento real (já descontada a inflação) de 12,83% na comparação com o mesmo mês de 2017. Esse foi o oitavo mês consecutivo de crescimento real nas receitas em relação ao ano passado e o melhor julho desde 2011. O número superou a mais otimista das previsões dos economistas, de R$ 128 bilhões.
Com o bom desempenho da arrecadação, a equipe econômica irá revisar para cima a projeção de receitas totais para este ano. No entanto, segundo o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, a entrada de recursos superior ao que era esperado não abrirá espaço para o aumento das despesas do governo.
Nos demais ativos, às 16h33, o dólar à vista era cotado em R$ 4,1167 (+1,36%) e o Ibovespa tinha perda de 1,60%, aos 75.670,73 pontos.
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