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Economia

- Publicada em 22 de Agosto de 2018 às 17:24

Juros fecham em queda, nas mínimas, após ata do Fed enfraquecer dólar

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quarta-feira (22) em queda, refletindo a melhora no mercado de moedas de países emergentes depois da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no período da tarde, que produziu desaceleração também do dólar ante o real. Até então, o tom, a exemplo dos últimos dias, era de cautela com o cenário eleitoral, o que mantinha as taxas em alta moderada.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta quarta-feira (22) em queda, refletindo a melhora no mercado de moedas de países emergentes depois da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no período da tarde, que produziu desaceleração também do dólar ante o real. Até então, o tom, a exemplo dos últimos dias, era de cautela com o cenário eleitoral, o que mantinha as taxas em alta moderada.
As principais taxas fecharam nas mínimas do dia. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 encerrou a 8,41%, de 8,52% no ajuste de terça, e a do DI para janeiro de 2021 caiu de 9,66% para 9,56%. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou em 11,21%, de 11,35%, e a do DI para janeiro de 2025 recuou de 12,12% para 11,96%.
Logo após a divulgação da ata, os juros inverteram o sinal de alta, passaram a cair e a renovar mínimas, acompanhando a recuperação das moedas de economias emergentes.
No Brasil, o dólar perdeu força ante o real, mas a moeda brasileira ainda continuava em queda ante a divisa americana, que se enfraqueceu também diante das moedas principais. "O Fed parece mais preocupado com a guerra comercial e seu impacto nos mercados e não tão otimista com a atividade", disse Breno Martins, economista da Mongeral Aegon Investimentos.
Entre outros pontos, a ata apontou que PIB dos Estados Unidos do segundo trimestre foi impulsionado por fatores transitórios, como o aumento das exportações, e para o segundo semestre, dirigentes esperam uma desaceleração, devido aos fortes números do indicador no segundo trimestre. Apontaram que, entre os riscos das tarifas impostas pelo governo americano e as de retaliação de alguns parceiros comerciais, estão uma "severa" desaceleração dos mercados emergentes, o aumento nos preços do petróleo e o enfraquecimento do setor de moradias, com a diminuição do poder de compra das famílias.
Pela manhã, a pesquisa Datafolha não somente endossou as preocupações do mercado com a possibilidade de um segundo turno entre Jair Bolsonaro (PSL) e um candidato do PT, como mostrou o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva vencendo qualquer um de seus adversários nas simulações de segundo turno.
Na agenda de indicadores, o mercado ficou sabendo dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Brasil encerrou o mês de julho com a abertura de 47.319 vagas de emprego com carteira assinada. Os números ainda não foram divulgados pelo Ministério do Trabalho, mas já constam do banco de dados do Caged. Esse foi o melhor resultado para o mês de julho desde 2013 e o dado ficou dentro das previsões, que estavam entre fechamento de 8,8 mil e abertura de 65 mil, superando com folga a mediana, que apontava geração de 24.250 postos.
Às 16h29, o dólar à vista subia 0,41%, aos R$ 4,0579. Nas ações, o Ibovespa renovou máximas nesta tarde, em movimento de correção das perdas recentes.
Entre os destaques, estão as ações da Petrobras, que avançavam 3,27% (PN) e 2,91% (ON), sustentadas pelos ganhos de 3% nas cotações do petróleo.
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