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Economia

- Publicada em 21 de Agosto de 2018 às 01:00

ANP reduz conteúdo nacional para contrato de Libra

A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) reduziu os compromissos de compra de bens e serviços no Brasil do contrato de Libra, a maior descoberta de petróleo do País. Com isso, a Petrobras e seus sócios poderão contratar plataformas no exterior sem o risco de multas.
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) reduziu os compromissos de compra de bens e serviços no Brasil do contrato de Libra, a maior descoberta de petróleo do País. Com isso, a Petrobras e seus sócios poderão contratar plataformas no exterior sem o risco de multas.
É o primeiro grande contrato nacional que consegue aprovar a flexibilização do conteúdo nacional previsto em contrato. De acordo com o MME (Ministério de Minas e Energia), a medida destrava US$ 16 bilhões em investimentos na instalação de três plataformas de produção de petróleo.
A flexibilização dos contratos é defendida pelo governo de Michel Temer como um esforço para tentar destravar investimentos. Envolve contratos assinados entre 2005 e 2015 que, segundo as empresas, têm percentuais mínimos incompatíveis com a capacidade de produção da indústria nacional.
A medida, porém, é questionada por fabricantes e estaleiros brasileiros, para quem os novos indicadores praticamente eliminam a necessidade de contratação de fornecedores nacionais.
Na sexta-feira, a ANP informou que já recebeu 256 pedidos de alteração em contratos antigos, que compreendem 322 blocos exploratórios. Ontem, a agência anunciou a revisão de dois contratos operados pela americana ExxonMobil e quatro pela britânica Chariot, além de Libra.
Em julho, a ANP já havia revisto contratos da Eneva, que opera campos de gás no Maranhão. Há pedidos de revisão também da anglo-holandesa Shell, da norueguesa Equinor (antiga Statoil), da francesa Total e da russa Rosneft, entre outras.
Segundo os novos termos do contrato, as petroleiras terão que gastar no Brasil um mínimo de 18% dos gastos com exploração, 25% na construção de poços e 40% para sistemas submarinos e plataformas. No contrato antigo, o percentual mínimo para plataformas, por exemplo, era de 55%.
 
Folhapress
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