Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 15 de Agosto de 2018 às 18:59

Bolsas de Nova Iorque caem com tensão comercial após retaliação da Turquia aos EUA

Agência Estado
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta quarta-feira (15) diante da aversão ao risco observada entre investidores em meio a tensões comerciais, com a Turquia anunciando que retaliará a tarifa dobrada dos Estados Unidos sobre importações de aço turco, e ao temor de que uma possível crise de economias emergentes poderia desacelerar a economia global.
As bolsas de Nova Iorque fecharam em queda nesta quarta-feira (15) diante da aversão ao risco observada entre investidores em meio a tensões comerciais, com a Turquia anunciando que retaliará a tarifa dobrada dos Estados Unidos sobre importações de aço turco, e ao temor de que uma possível crise de economias emergentes poderia desacelerar a economia global.
O índice Dow Jones encerrou hoje em baixa de 137,51 pontos (-0,54%), aos 25.162,41 pontos, enquanto o S&P 500 desceu 21,59 pontos (-0,76%), aos 2.818,37 pontos, e o Nasdaq recuou 96,77 pontos (-1,23%), aos 7.774,12 pontos.
No caso deste último índice, as techs falaram mais alto e apresentaram fortes perdas, com a Netflix (-3,29%) na liderança do movimento de desvalorização, em meio a preocupações com o resultado da chinesa Tencent, que registrou prejuízo no segundo trimestre.
Embora as ações nos EUA tenham amplamente contornado os medos de uma economia global mais fraca, investidores ficaram ansiosos recentemente com a possibilidade de que a crise cambial na Turquia e em outras economias emergentes se espalhe para nações desenvolvidas.
Nesta quarta-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, deu um passo adiante na desavença com os Estados Unidos, elevando tarifas sobre algumas importações americanas, em retaliação ao aumento da tarifa de Washington sobre aço da Turquia para 50%. As barreiras de Ancara impactam produtos dos EUA como bebidas alcoólicas, carros de passeio, tabaco, cosméticos, arroz e carvão.
Alguns investidores esperam que balanços trimestrais firmes nos EUA e o crescimento econômico no país sigam dando suporte aos maiores índices acionários, mas analistas ponderam que o mercado está começando a prestar mais atenção aos desafios alvejando outras nações.
"Isso leva as pessoas a dizer, 'vou tirar algum dinheiro da mesa'", avalia Mariann Montagne, gerente de portfólio da Gradient Investments. "(Mas) isso é só um mal-estar geral."
Analistas dizem não ver a fraqueza recente em commodities e economias emergentes se espalhando, notando que os declínios estão ligados a problemas idiossincráticos em países como a Turquia.
"Por enquanto, o risco de contágio é razoavelmente limitado", garante Nadège Dufossé, chefe de gestão de ativos da Candriam. Fonte: Dow Jones Newswires.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO