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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2018 às 01:00

Supermercados perdem R$ 3,9 bilhões com desperdício

Agência Brasil
Os supermercados brasileiros desperdiçaram, no ano passado, o equivalente a R$ 3,9 bilhões em frutas, legumes, verduras e produtos das sessões de padaria, peixaria e açougue. Na comparação com 2016, houve queda de R$ 54.2 milhões. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Os supermercados brasileiros desperdiçaram, no ano passado, o equivalente a R$ 3,9 bilhões em frutas, legumes, verduras e produtos das sessões de padaria, peixaria e açougue. Na comparação com 2016, houve queda de R$ 54.2 milhões. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
O levantamento, feito em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA/Provar), considerou números de 2.335 supermercados do País. Apenas em frutas, verduras e legumes, o desperdício atingiu R$ 1,8 bilhão no ano passado, cerca de R$ 600 mil a mais do que em 2014.
Para o superintendente da Abras, Márcio Milan, sensibilizar o setor supermercadista para o desperdício é mais importante do que considerar as perdas financeiras. "Temos que discutir com todo o setor produtivo. Juntos somos capazes de resolver isso."
Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa estatal de abastecimento, que recebe produtos de 1,5 mil municípios brasileiros e de 14 países, e que comercializa de 10 mil a 12 mil toneladas diariamente, as perdas diárias são estimadas em 1,3%.
A chefe do Centro da Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da Ceagesp, Anita Gutierrez, diz que, para evitar o desperdício, é importante que o alimento tenha qualidade na colheita. "O tratamento pós-colheita - passar cera - ajuda, mas não resolve. Para que se tenha um bom produto na gôndola, ele tem que ser produzido de maneira correta", afirmou.
Anita identifica, entre os principais problemas que levam os alimentos à podridão, danos mecânicos na colheita e na pós-colheita - no momento da embalagem e no manuseio. A perda de água e os machucados nos alimentos, além disso, levam a uma redução considerável de valor.
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