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Economia

- Publicada em 10 de Agosto de 2018 às 01:00

Paralisação dos caminhoneiros reduz em 8,3% abate de frangos

A paralisação de caminhoneiros ocorrida ao longo de 11 dias no fim de maio e início de junho levou à queda no volume de abate de frangos no País no segundo trimestre de 2018, frente aos três primeiros meses do ano, apontou nesta quinta-feira o IBGE. De acordo com a pesquisa trimestral do Abate de Animais, o Brasil deixou de abater 123 milhões de cabeças de frango na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano.

A paralisação de caminhoneiros ocorrida ao longo de 11 dias no fim de maio e início de junho levou à queda no volume de abate de frangos no País no segundo trimestre de 2018, frente aos três primeiros meses do ano, apontou nesta quinta-feira o IBGE. De acordo com a pesquisa trimestral do Abate de Animais, o Brasil deixou de abater 123 milhões de cabeças de frango na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano.

Entre as proteínas analisadas pelo IBGE, o frango foi a única que teve quedas expressivas no abate em razão da paralisação de caminhoneiros. A mobilização dos caminhoneiros, que levou a bloqueios em diversas rodovias do País, gerou desabastecimento de alimentos in natura e combustíveis.

Produtores de frango perderam produção pela dificuldade em receber em suas fazendas ração para os animais. Sensíveis a mudanças na rotina, muitos frangos morreram antes da chegada do peso correto para o abate.

Além dos frangos, o País teve queda no abate de bois e vacas, mas apenas na comparação do segundo trimestre deste ano com o trimestre imediatamente anterior. No período, houve queda de 0,4% no abate de bovinos em geral. Esse percentual representa 32 mil cabeças de gado abatidas a menos, de um total 7,69 milhões. Na comparação anual, do segundo trimestre com igual período do ano passado, houve alta de 3,6% na quantidade de cabeças de gado abatidas.

Apesar de os bovinos não terem registrado impacto tão grande no volume de abates no segundo trimestre em razão da mobilização dos caminhoneiros, houve impacto na produção de leite. Durante a crise viu-se que muitos produtores de leite, sem ter como escoar suas produções, decidiram por jogar fora seus estoques que estavam prestes a estragar. Esses volumes não chegaram aos centros de distribuição.

O País teve no segundo semestre um recuo de 9% na produção de leite cru frente ao verificado no primeiro semestre deste ano. Foram 537 milhões de litros a menos no período. A relação é quase a mesma para o leite industrializado. Foram 548 milhões de litros a menos, ou queda de 9,1% na passagem do primeiro para o segundo trimestre.

Folhapress
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