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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2018 às 01:00

Lucro líquido da Gerdau cresce 830,7%

Companhia prevê investir R$ 1,2 bilhão em produção e operações

Companhia prevê investir R$ 1,2 bilhão em produção e operações


ARQUIVO GERDAU/ARQUIVO GERDAU/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O lucro líquido da Gerdau no segundo trimestre deste ano chegou em R$ 698 milhões, aumento de 830,7% em relação a igual intervalo do ano passado. Em relação aos três primeiros meses do ano, o aumento foi de 55,7%, informou ontem a companhia. Na primeira metade do ano, o lucro foi a R$ 1,147 bilhão, alta de 27,6%.
O lucro líquido da Gerdau no segundo trimestre deste ano chegou em R$ 698 milhões, aumento de 830,7% em relação a igual intervalo do ano passado. Em relação aos três primeiros meses do ano, o aumento foi de 55,7%, informou ontem a companhia. Na primeira metade do ano, o lucro foi a R$ 1,147 bilhão, alta de 27,6%.
No conceito ajustado, a siderúrgica reportou lucro de R$ 746 milhões, aumento de 407,5% em relação ao registrado um ano antes e de 65,3% ante o primeiro trimestre de 2018.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 1,637 bilhão, alta de 62,7% ante o observado um ano antes. Na comparação com o primeiro trimestre do ano, houve aumento de 15,6%. No critério ajustado, o Ebitda foi a R$ R$ 1,756 bilhão, crescimento de 56,8% ante o visto no segundo trimestre de 2017. Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o aumento foi de 18,3%.
A Gerdau destaca, no documento, que acompanha seu demonstrativo financeiro, que o aumento da geração de caixa deveu-se "à melhor performance em todas as operações de negócio, com destaque para as operações Brasil e América do Norte, alcançando o melhor resultado trimestral desde 2008". A receita líquida da siderúrgica gaúcha chegou em R$ 12,035 bilhões, aumento de 31,3% na relação anual e crescimento de 15,8% na trimestral.
A dívida líquida da Gerdau no fim de junho alcançou R$ 15,174 bilhões, alta de 4% em relação a igual intervalo do ano passado. Em relação ao período imediatamente anterior, o aumento foi de 12,6%. A alavancagem medida pela razão da dívida líquida pelo Ebitda ficou em 2,7 vezes, estável em relação ao trimestre imediatamente anterior. No fim de junho do ano passado, a alavancagem era de 3,6 vezes.
A dívida bruta da siderúrgica gaúcha foi a R$ 18,115 bilhões, queda de 9% na relação anual, porém crescimento de 8% ante o trimestre imediatamente anterior. Desse total, segundo a Gerdau, 12,8% tem vencimento de curto prazo e 87,2%, de longo prazo. A composição da dívida é 14,2% em reais, 83,7% em dólar e 2,1% em outras moedas.
Ainda no fim do segundo trimestre deste ano, o caixa da Gerdau somava R$ 2,941 bilhões, recuo de 45,8% na relação anual. Ante o período imediatamente anterior, a queda foi de 9,4%. Desse caixa disponível, 70,3% era detido pela Gerdau no exterior. Dos vencimentos, no próximo ano, serão R$ 345 milhões. Em 2020, há vencimentos de R$ 3,418 bilhões.
A Gerdau teve perda financeira de R$ 713 milhões no segundo trimestre do ano, aumento de 41,2% ante o mesmo trimestre do ano passado. Em relação ao primeiro trimestre, houve crescimento de 108,2%.
A variação desse resultado financeiro, explica a Gerdau no documento que acompanha o demonstrativo financeiro, ocorreu por conta da variação cambial sobre os passivos contratados em dólar. O capital de giro no segundo trimestre do ano foi a R$ 8,4 bilhões, alta de 6% sobre o mesmo período do ano passado. Ante março, o capital de giro aumentou 18%.
A Gerdau prevê investir R$ 1,2 bilhão neste ano, com foco em melhoria em produtividade e manutenção das operações. Na primeira metade deste ano, a Gerdau já desembolsou R$ 516 milhões.
No segundo trimestre, os investimentos da Gerdau somaram R$ 299 milhões, sendo 49,3% destinados para a operação Brasil; 35,9%, para a operação América do Norte; e 11,4%, para ações especiais. Já 3,4% foram aportes para a operação América do Sul.
Em relação aos desinvestimentos, a Gerdau afirma que segue com sua estratégia de se focar em ativos de maior rentabilidade. Destaca que, desde 2014, a venda de ativos somou mais de R$ 6 bilhões.
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