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Economia

- Publicada em 09 de Agosto de 2018 às 01:00

Taxa extra na conta de luz deve durar até novembro, diz ONS

A estiagem prolongada deve demandar a cobrança de taxa extra na conta de luz até o fim do chamado período seco, no final de novembro, afirmou ontem o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata.
A estiagem prolongada deve demandar a cobrança de taxa extra na conta de luz até o fim do chamado período seco, no final de novembro, afirmou ontem o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata.
Segundo ele, o mês de julho teve o pior nível de chuvas da série histórica, iniciada em 1931, e não houve melhora no início de agosto. Sem chuvas, o ONS é obrigado a acionar usinas térmicas, que são mais caras.
O custo das térmicas já vem sendo pago pelo consumidor desde maio, quando foi acionada a bandeira amarela, que acrescenta à conta de luz R$ 1,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Desde junho, começou a vigorar a bandeira vermelha nível 2, de R$ 5,00 a cada 100 kWh
Em palestra realizada ontem na conferência Brazil Windpower, Barata disse esperar que a bandeira tarifária vermelha nível 2 fique em vigor até o fim do período seco, em novembro. A decisão sobre qual bandeira acionar é tomada mensalmente pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Segundo o ONS, até as 11h45min de ontem, as térmicas representavam 21,5% da energia gerada no País. Diante da seca, há usinas a diesel e óleo combustível, mais caras e poluentes, em operação.
A previsão do ONS é que os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste cheguem ao fim de novembro com, no máximo, 20% de sua capacidade. O valor é semelhante ao registrado no mesmo período do ano anterior, mas é metade do projetado no início de 2018.
No Nordeste, com as restrições da vazão no rio São Francisco, a situação deve melhorar: a expectativa é que os reservatórios atinjam, no fim de novembro, 30% da capacidade, bem acima dos 5,5% do mesmo período do ano anterior.
A Região Nordeste tem sido beneficiada também pela expansão da capacidade de geração eólica, que chegou a responder por 72% da demanda local no dia 23 de julho, um recorde desde que o setor começou a operar no Brasil. Atualmente, de acordo com o diretor-geral do ONS, o Nordeste está exportando energia para outras regiões.
 
Folhapress
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