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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 17:17

Mercado adota cautela e juros longos fecham em alta

Agência Estado
O mercado doméstico esteve mais cauteloso na última hora de negócios nesta quarta-feira (8), com a bolsa ampliando a queda e batendo mínimas e o dólar zerando as perdas ante o real. Os juros futuros de longo prazo se firmaram em alta e fecharam nas máximas, enquanto as taxas curtas encerraram estáveis. Não houve novidades no noticiário da tarde para justificar a postura mais defensiva dos agentes, a não ser mesmo as incertezas do cenário eleitoral que inibem posições mais arriscadas. O cenário externo é mais tranquilo, com exceção dos preços do petróleo, que tombaram.
O mercado doméstico esteve mais cauteloso na última hora de negócios nesta quarta-feira (8), com a bolsa ampliando a queda e batendo mínimas e o dólar zerando as perdas ante o real. Os juros futuros de longo prazo se firmaram em alta e fecharam nas máximas, enquanto as taxas curtas encerraram estáveis. Não houve novidades no noticiário da tarde para justificar a postura mais defensiva dos agentes, a não ser mesmo as incertezas do cenário eleitoral que inibem posições mais arriscadas. O cenário externo é mais tranquilo, com exceção dos preços do petróleo, que tombaram.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 fechou em 6,645%, de 6,663% na terça no ajuste, e a do DI para janeiro de 2020 passou de 7,99% para 8,03%. A do DI para janeiro de 2021 encerrou a 9,03%, de 9,01% na terça no ajuste. A taxa do DI para janeiro de 2023 terminou na máxima, de 10,48%, de 10,38% na terça no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 fechou na máxima de 11,15%, de 11,03%.
No caso dos juros, as taxas oscilaram sem firmar tendência ao longo do dia e sem se distanciar dos ajustes. A pesquisa CNT/MDA não confirmou o cenário negativo para o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que o mercado antecipava na terça-feira, ao contrário, mostrou o tucano bem posicionado, mas isso não serviu de alento para o investidor. "O tucano não obteve a preferência dos votos dos paulistanos, onde governou por anos e reúne a maior parte do eleitorado do País", salientou a equipe de economistas da Guide Investimentos, em relatório.
Num cenário sem a presença do ex-presidente Lula, o ex-governador de São Paulo tem 15% das intenções de voto, contra 18,9% de Jair Bolsonaro (PSL). Como a margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais para cima e para baixo, a situação é de empate técnico. Esse é o primeiro levantamento CNT/MDA para o Estado de São Paulo, o que impede comparações diretas, e está registrado no TSE sob o número SP-04729/2018.
"Embora seja só em São Paulo, a pesquisa trouxe cautela, com Alckmin um pouco atrás do Bolsonaro", afirmou a economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Helena Veronese. Para ela, a pesquisa e os dois indicadores de inflação acima da mediana das estimativas divulgados pela manhã responderam nesta quarta pela volatilidade. O IPCA de julho ficou em 0,33%, pouco superior à mediana das previsões, de 0,27%, da pesquisa do Projeções Broadcast. Já o IGP-DI também de julho mostrou inflação de 0,44%, quando a mediana do mercado apontava 0,36%.
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