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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 08:07

Bolsas da Europa operam sem sinal único, com foco em balanços e comércio global

Agência Estado
As principais bolsas europeias não operam com sinal único nesta quarta-feira (8), com investidores concentrando-se em notícias de balanços e do comércio global. Após a alta de ontem nas praças da Europa e também em Nova Iorque, vários mercados oscilam perto da estabilidade, com pouco fôlego, enquanto no câmbio o euro tem leve baixa e a libra recua mais em relação ao dólar, de olho nas possibilidades para a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.
As principais bolsas europeias não operam com sinal único nesta quarta-feira (8), com investidores concentrando-se em notícias de balanços e do comércio global. Após a alta de ontem nas praças da Europa e também em Nova Iorque, vários mercados oscilam perto da estabilidade, com pouco fôlego, enquanto no câmbio o euro tem leve baixa e a libra recua mais em relação ao dólar, de olho nas possibilidades para a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.
Às 6h50min (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 0,15%, em 389,90 pontos.
A notícia divulgada após o fechamento de ontem na Europa de que os EUA imporão tarifas de 25% sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses a partir do dia 23 influi negativamente nos mercados do continente. Embora a balança comercial de julho da China, divulgada mais cedo, mostre por ora impacto apenas limitado dessas tarifas americanas, novas tarifas e as retaliações de Pequim são certamente uma nuvem no horizonte de empresas e consumidores e podem, por exemplo, retardar decisões de investimento.
Além disso, investidores monitoram balanços corporativos. Mais cedo, a Glencore informou que conseguiu um avanço de 13% em seu lucro líquido no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano passado, para US$ 2,78 bilhões. O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado), porém, veio em US$ 8,27 bilhões, alta anual de 23%, mas insuficiente para agradar os investidores. Com isso, a ação da mineradora recuava 1,26% na Bolsa de Londres. Por outro lado, a libra mais fraca apoiava papéis de exportadoras britânicas. No setor de energia, BP subia 0,42%, com os contratos de petróleo próximos da estabilidade.
Em Roma, a ação da Pirelli subia 0,32%, após balanço bem avaliado. Em Frankfurt, por sua vez, no setor bancário a ação do Deutsche Bank caía 0,55%, mas Commerzbank avançava 0,76%, recuperando parte da baixa de 1,54% do dia anterior, quando divulgou balanço. No setor de energia, E.ON recuava 1,58%.
No câmbio, a libra recuava, em meio aos temores de que um fracasso no diálogo com a UE force o Reino Unido a adotar um "hard Brexit", tendo provavelmente mais dificuldades no futuro após deixar o bloco. Apesar da cautela, não há ainda uma decisão sobre o assunto, mas os passos das autoridades sobre o assunto são monitorados de perto. O euro, por sua vez, oscila próximo da estabilidade frente ao dólar.
Às 6h59min (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,54%, Frankfurt caía 0,12% e Paris recuava 0,10%. Milão tinha alta de 0,27%, Madri cedia 0,11% e Lisboa ganhava 0,33%. No câmbio, a libra caía a US$ 1,2903, após tocar mínima mais cedo a US$ 1,2893, e o euro recuava a US$ 1,1598.
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