O apetite por ativos de risco enfraquece o dólar de forma generalizada no exterior e também no mercado doméstico nesta terça-feira (7). As bolsas em Nova Iorque e os juros dos Treasuries sobem, enquanto a moeda americana recua ante o euro, o iene, a libra e várias moedas de países emergentes e ligados a commodities.
Após um avanço generalizado a segunda-feira, analistas do ING dizem que agora ocorre uma correção no dólar, em um dia sem indicadores econômicos importantes nos Estados Unidos e com uma estabilização do yuan, o que pode dar mais fôlego a divisas emergentes em geral nesta segunda. A corretora FXTM avalia, no entanto, que as moedas emergentes seguem vulneráveis caso as tensões no comércio global prejudiquem o sentimento.
No segmento de commodities, os contratos futuros de petróleo operam com ganhos, apoiados nas sanções que voltaram a vigorar na segunda-feira dos Estados Unidos contra o Irã, que devem prejudicar as exportações do país persa. A queda da moeda americana diante de divisas fortes também torna a commodity mais barata para os detentores de outras moedas. A consultoria Eurasia prevê que os EUA imponham mais sanções contra os setores bancário e de petróleo iraniano em novembro.
Durante a sessão, o Banco Central faz leilão de 4.800 contratos de swap (US$ 240,0 mi) em rolagem de setembro (11h30min). As notícias relacionadas à eleição presidencial brasileira estão no radar.
Às 9h41min, o dólar à vista caía 0,57%, aos R$ 3,7119. O dólar futuro de setembro recuava 0,69%, a R$ 3,7225.