Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2018 às 01:00

Editora Abril fecha revistas e faz corte de funcionários

A Editora Abril anunciou ontem que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada. As medidas, que vão resultar na demissão de cerca de 800 funcionários, vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos. O Sindicato dos Jornalistas calcula que, em São Paulo, cerca de 100 jornalistas foram demitidos ontem.

A Editora Abril anunciou ontem que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada. As medidas, que vão resultar na demissão de cerca de 800 funcionários, vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos. O Sindicato dos Jornalistas calcula que, em São Paulo, cerca de 100 jornalistas foram demitidos ontem.

Entre os títulos encerrados estão revistas femininas, como Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa Claudia, Arquitetura e Minha Casa. A Boa Forma também deixará de circular. Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Cláudia, Saúde, SuperInteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, Vip e Placar.

A Abril vem em processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro de 2017, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo, que hoje é de R$ 1,3 bilhão. O prejuízo da empresa em 2017 foi superior a R$ 330 milhões, segundo relatório da PriceWaterhouseCoopers. Conhecida por assumir negócios em dificuldades, a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas.

Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO