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Economia

- Publicada em 06 de Agosto de 2018 às 17:06

Juros futuros fecham com viés de queda, descolados da pressão do câmbio

Agência Estado
A melhora na percepção do risco eleitoral levou os juros futuros a encerrarem com viés de baixa a sessão regular desta segunda-feira (6) que, no entanto, foi de liquidez baixa em função da expectativa do mercado com os eventos e agenda da semana. Durante a maior parte da sessão, a curva esteve descolada da pressão vista no dólar, que por sua vez, continuava subindo ante o real e demais moedas de economias emergentes na última hora.
A melhora na percepção do risco eleitoral levou os juros futuros a encerrarem com viés de baixa a sessão regular desta segunda-feira (6) que, no entanto, foi de liquidez baixa em função da expectativa do mercado com os eventos e agenda da semana. Durante a maior parte da sessão, a curva esteve descolada da pressão vista no dólar, que por sua vez, continuava subindo ante o real e demais moedas de economias emergentes na última hora.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 fechou em 7,86%, de 7,88% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 encerrou estável, com taxa de 8,85%. A taxa do DI para janeiro de 2023 passou de 10,24% para 10,22% e a do DI para janeiro de 2025, de 10,88% para 10,85%.
Os juros chegaram, por um momento durante a manhã, a acompanhar a alta do dólar, mas depois as taxas se acomodaram perto dos ajustes da sexta-feira. De todo modo, a percepção no cenário eleitoral, que já tinha melhorado depois que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, conseguiu apoio do Centrão e a senadora Ana Amélia (PP-RS) para compor a chapa como vice, evoluiu um pouco mais com o noticiário dos últimos dias. Na sexta-feira, pela primeira vez a pesquisa Ibope trouxe Alckmin à frente nas intenções de voto (19%), mas tecnicamente empatado com Jair Bolsonaro (PSL), que tem 16%, no cenário sem a presença do ex-presidente Lula, em levantamento realizado apenas com eleitores de São Paulo.
Além disso, repercutiu bem no mercado a decisão do PT, em convenção no fim de semana, de definir um possível substituto caso Lula tenha sua candidatura rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, visto como um "plano B" do PT para substituir Lula na disputa, foi apresentado como um "vice tampão" para representar o ex-presidente na campanha, enquanto a condição jurídica de Lula não é definida, o que, na visão dos analistas, indica que até os petistas já parecem considerar a hipótese de Lula não concorrer.
Nos demais ativos, às 16h38, o dólar subia 0,55% no segmento à vista, aos R$ 3,7288, e nas ações o Ibovespa tinha queda de 0,43%, aos 81.088,47 pontos.
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