Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2018 às 01:00

Petrobras mantém parada programada de Mexilhão

Mexilhão fica na Bacia de Santos e produz 15 milhões de m³ diários

Mexilhão fica na Bacia de Santos e produz 15 milhões de m³ diários


/REPRODUÇÃO PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
A Petrobras decidiu que vai manter a parada programada da plataforma de Mexilhão, iniciada na semana passada, apesar de o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, ter solicitado o seu adiamento junto ao presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, em reunião na noite de segunda-feira.
A Petrobras decidiu que vai manter a parada programada da plataforma de Mexilhão, iniciada na semana passada, apesar de o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, ter solicitado o seu adiamento junto ao presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, em reunião na noite de segunda-feira.
Na última segunda-feira, antes da reunião com o presidente da Petrobras, o Ministro Moreira Franco afirmou que iria solicitar à estatal se seria possível adiar a parada da plataforma, considerando o atual período de estiagem com os reservatórios das usinas hidrelétricas baixos. "É um apelo em benefício da sociedade inteira, ver se é possível, ao invés de fazer agora que é um momento crítico em que há uma falta de chuvas em muitos lugares, é que se faça isso depois", destacou Moreira Franco, antes da reunião com Ivan Monteiro.
A Petrobras informou que vai apresentar ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) os detalhes sobre o planejamento da parada técnica da plataforma, em reunião prevista para esta quarta-feira. O objetivo do encontro, segundo a Petrobras, é esclarecer dúvidas dos integrantes do CMSE sobre os impactos da parada da plataforma no setor elétrico.
Mexilhão fica na Bacia de Santos e estava produzindo cerca de 15 milhões de metros cúbicos (m3) por dia de gás natural. A companhia explicou que a parada da plataforma de Mexilhão vai envolver investimentos da ordem de
R$ 1 bilhão e mobiliza, atualmente, mais de 500 pessoas. Uma das razões para a parada para manutenção da unidade visa atender a exigências legais de segurança do Ministério do Trabalho (NR-13), além de realizar serviços para adaptar as instalações para o escoamento da crescente produção de gás natural no pré-sal da Bacia de Santos. O planejamento dessa parada foi iniciado em 2014.
Para compensar a parada em Mexilhão, a Petrobras vai aumentar a oferta nacional de gás natural por meio da importação de Gás Natural Liquefeito (GNL). Segundo a estatal, a parada para manutenção de várias termelétricas foi feita em coordenação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). "A avaliação da Petrobras é a de que as medidas garantem a oferta de gás natural durante os 45 dias em que duram as obras, uma vez que a produção concentrada em Mexilhão responde por menos de 10% da oferta no mercado nacional', disse a Petrobras.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO